
Dois homens que est�o presos e quatro foragidos foram indiciados pela Pol�cia Civil pelo assassinato do advogado Jayme Eul�lio de Oliveira, morto h� dois anos e cinco meses com mais de 30 tiros na porta de casa, no Bairro Castelo, Regi�o da Pampulha, em Belo Horizonte. Segundo fontes da corpora��o, as investiga��es mostraram que Jayme foi assassinado por cobrar R$ 100 mil de um grupo de criminosos pela defesa de ladr�es de um posto de gasolina. Ele pediu o valor dizendo que atuaria para livrar os criminosos da cadeia, mas n�o conseguiu evitar as pris�es. Como se recusou a devolver a quantia, acabou executado. Ele foi metralhado quando chegava em casa com tiros de pistola autom�tica .40 e fuzil 556, armas de uso restrito das for�as de seguran�a do pa�s.
O crime ocorreu em outubro de 2013. Quando Jayme parou seu Ford Fusion na entrada da garagem do pr�dio onde morava, na Rua Cec�lia Fonseca Coutinho, foi surpreendido pelos criminosos. Com a conclus�o do inqu�rito, seis pessoas foram indiciadas e tiveram mandado de pris�o preventiva expedido pela Justi�a. Dois acusados, Gilmar Miranda Correia, de 24 anos, e Warley Miranda de Oliveira, tamb�m conhecido como Beb�, de 30, foram presos. Os outros quatro s�o considerados foragidos. A Pol�cia Civil vai dar detalhes sobre o caso na manh� de hoje.

O advogado Jean Robert J�nior, amigo da v�tima, disse na �poca ter certeza de que a morte estaria relacionada com algum cliente insatisfeito. “Se quisessem roub�-lo, teriam levado o carro, a carteira e o celular. N�o levaram nada e deram mais de 30 tiros”, disse ele, em outubro de 2013. N�o houve tempo nem de desligar o carro, que permaneceu ligado por mais de tr�s horas, durante o trabalho da per�cia no local. “Jaime defendia muita gente perigosa do tr�fico de drogas”, refor�ou Jean Robert, na semana posterior ao crime. A Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB/MG) chegou a criar uma comiss�o composta por 12 advogados para acompanhar o caso.