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Estado de Minas

Advogado morto no Bairro Castelo foi alvo de vingan�a de quadrilha

A Pol�cia Civil indiciou seis pessoas pelo assassinato. Dois homens foram presos e outros quatro seguem foragidos


postado em 21/03/2016 06:00 / atualizado em 21/03/2016 07:15

Advogado foi fuzilado quando ia entrar na garagem com seu Ford Fusion preto. Crime ocorreu em outubro de 2013 (foto: Túlio Santos/EM/D.A PRESS)
Advogado foi fuzilado quando ia entrar na garagem com seu Ford Fusion preto. Crime ocorreu em outubro de 2013 (foto: T�lio Santos/EM/D.A PRESS)

Dois homens que est�o presos e quatro foragidos foram indiciados pela Pol�cia Civil pelo assassinato do advogado Jayme Eul�lio de Oliveira, morto h� dois anos e cinco meses com mais de 30 tiros na porta de casa, no Bairro Castelo, Regi�o da Pampulha, em Belo Horizonte. Segundo fontes da corpora��o, as investiga��es mostraram que Jayme foi assassinado por cobrar R$ 100 mil de um grupo de criminosos pela defesa de ladr�es de um posto de gasolina. Ele pediu o valor dizendo que atuaria para livrar os criminosos da cadeia, mas n�o conseguiu evitar as pris�es. Como se recusou a devolver a quantia, acabou executado. Ele foi metralhado quando chegava em casa com tiros de pistola autom�tica .40 e fuzil 556, armas de uso restrito das for�as de seguran�a do pa�s.

O crime ocorreu em outubro de 2013. Quando Jayme parou seu Ford Fusion na entrada da garagem do pr�dio onde morava, na Rua Cec�lia Fonseca Coutinho, foi surpreendido pelos criminosos. Com a conclus�o do inqu�rito, seis pessoas foram indiciadas e tiveram mandado de pris�o preventiva expedido pela Justi�a. Dois acusados, Gilmar Miranda Correia, de 24 anos, e Warley Miranda de Oliveira, tamb�m conhecido como Beb�, de 30, foram presos. Os outros quatro s�o considerados foragidos. A Pol�cia Civil vai dar detalhes sobre o caso na manh� de hoje.

Advogado defendeu membros da quadrilha na Justiça(foto: Arquivo pessoal )
Advogado defendeu membros da quadrilha na Justi�a (foto: Arquivo pessoal )
Imagens de c�meras de seguran�a coletadas pelos investigadores na �poca do crime revelaram dois homens usando capuz e disparando tiros de pistola e fuzil no carro em que estava a v�tima. O advogado era casado com uma corretora de im�veis, que deixou de trabalhar para cuidar do filho que tinha apenas 3 anos na �poca do crime.

O advogado Jean Robert J�nior, amigo da v�tima, disse na �poca ter certeza de que a morte estaria relacionada com algum cliente insatisfeito. “Se quisessem roub�-lo, teriam levado o carro, a carteira e o celular. N�o levaram nada e deram mais de 30 tiros”, disse ele, em outubro de 2013. N�o houve tempo nem de desligar o carro, que permaneceu ligado por mais de tr�s horas, durante o trabalho da per�cia no local. “Jaime defendia muita gente perigosa do tr�fico de drogas”, refor�ou Jean Robert, na semana posterior ao crime. A Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB/MG) chegou a criar uma comiss�o composta por 12 advogados para acompanhar o caso.


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