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Estado de Minas

Acusados de matar advogado no Castelo s�o absolvidos pelo j�ri em BH

Juiz determinou expedi��o do alvar� de soltura dois dois r�us. Uma terceira acusada ser� julgada em setembro deste ano


postado em 11/05/2018 10:30 / atualizado em 11/05/2018 11:16

Jayme Eulálio foi fuzilado na entrada do prédio onde morava, na Rua Cecília Fonseca Coutinho(foto: Túlio Santos/EM/DA Press - 22/10/2013)
Jayme Eul�lio foi fuzilado na entrada do pr�dio onde morava, na Rua Cec�lia Fonseca Coutinho (foto: T�lio Santos/EM/DA Press - 22/10/2013)

O 2º Tribunal do J�ri de Belo Horizonte decidiu pela absolvi��o de Warley Miranda de Oliveira e Gilmar Miranda Correia, acusados de matar o advogado Jayme Eul�lio de Oliveira, em outubro de 2013, no Bairro Castelo, na Regi�o da Pampulha. Segundo o F�rum Lafayette, o Minist�rio P�blico de Minas Gerais tem inten��o de recorrer da decis�o do j�ri popular.

A sess�o come�ou na manh� de quinta-feira e terminou por volta das 22h30, presidida pelo juiz Pedro C�mara Raposo Lopes Fernandes, que determinou a imediata expedi��o dos alvar�s de soltura em favor dos dois r�us, caso eles n�o tenham que ser mantidos presos por outro crime. Elaine Cardoso Silva, tamb�m acusada de participar do crime, teve seu julgamento desmembrado. O j�ri dela ser� realizado na manh� de 12 de setembro. 

De acordo com o F�rum Lafayette, consta da den�ncia que a v�tima Jayme Eul�lio atuava em processos criminais na defesa de membros da associa��o criminosa � qual pertencem os denunciados. Meses antes do crime, os acusados e outros comparsas assaltaram um posto de combust�veis em Ribeir�o das Neves e fugiram levando R$ 300 mil.
 
Um dos acusados entrou em contato com o advogado para assumir a defesa no caso investigado pela equipe do Departamento Estadual de Opera��es Especiais (Deoesp). Conforme o F�rum, Jayme cobrou R$ 100 mil, sob a justificativa de que parte do valor seria usado no pagamento de “propina” aos policiais. Mas as investiga��es n�o foram arquivadas, resultando no indiciamento e pris�o dos envolvidos.

Conforme o Minist�rio P�blico, quando ficaram sabendo que o advogado havia tra�do a confian�a do bando, ficando com o valor que seria destinado ao suposto suborno dos investigadores, os integrantes da associa��o criminosa exigiram de Jayme a devolu��o da quantia paga. O advogado se recusou e n�o se intimidou com as amea�as de morte realizadas pelo grupo. Ainda segundo o MPMG, ele fez uma contra-amea�a, dizendo que possu�a uma arma e que seu ve�culo era blindado. 

Conforme as apura��es, no dia do crime, os acusados estacionaram um ve�culo escondido atr�s de uma ca�amba de lixo, a poucos metros da entrada do pr�dio do advogado. Ele foi surpreendido pelos integrantes da gangue ao chegar e acabou morto com 30 tiros de fuzil. 

“Para o Minist�rio P�blico, o crime teve motiva��o torpe (vingan�a abjeta, a revelar a flagrante insensibilidade dos acusados) e houve a utiliza��o de recurso que dificultou a defesa da v�tima (surpreendida em um ataque inopinado)”, explicou o F�rum Lafayette. 


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