BR-367 � uma das piores do Brasil: confira o v�deo
Apesar de n�o ter um t�tulo – como a BR-381, conhecida como a “Rodovia da Morte” pelo grande volume de v�timas de suas curvas fechadas – nem concentrar um n�mero acentuado de acidentes, como as BRs 040 e 116, a BR-367 figura no grupo de vias que n�o precisam de problemas pontuais em pontes e barreiras para se tornar intransit�vel. A reportagem do Estado de Minas acompanhou os dramas e as dificuldades de quem precisa trafegar por rodovias que s�o consideradas as mais prec�rias de Minas Gerais para mostrar que o abandono e a falta de melhorias para caminhos que s�o importantes liga��es regionais paralisam atividades econ�micas e impedem o desenvolvimento social em v�rios munic�pios, que s� podem recorrer a essas estradas.
O maior aperto que o motorista Jo�o Soares j� passou foi quando uma mulher teve de dar � luz dentro do Uno. “Fiquei preso no barro de um morro quando levava a mo�a para o hospital, em Chapada. A sorte � que passou uma caminhonete tra�ada (com tra��o nas quatro rodas) da Pol�cia Militar e o guarda fez o parto dentro do meu carro. N�o fosse isso, corria o risco de a mulher e de o beb� morrerem, porque n�o tinha ningu�m para fazer nascer a crian�a”, lembra. “Desde que tinha 8 anos escuto falarem que o asfalto vai sair, mas n�o sai nada. E a gente fica aqui, se arrebentando nesse mundo v�io (sic) de pedras e barro dessa rodovia”, desabafa.

Uma das pontes de madeira do caminho para Berilo j� cedeu duas vezes, com caminh�es caindo no Rio Capivari. O limite de peso chegou a ser estabelecido em 12 toneladas, mas ve�culos de transporte de carga mais pesados do que isso continuam a passar pelo local, comprometendo ainda mais a seguran�a e a vida �til da estrutura j� prec�ria. Os mesmos problemas afligem outros munic�pios sem liga��es asf�lticas, como Jacinto e Salto da Divisa, tamb�m na BR-367, al�m de S�o Jo�o das Miss�es e Montalv�nia, na BR-135, no Norte de Minas.