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Estado de Minas

Protesto contra a Samarco em Mariana tem registro confus�o entre PM e manifestantes

Integrantes do MST denunciam a��o violenta da Pol�cia Militar durante o protesto. Objetivo do grupo era lembrar "impunidade e desrespeito aos atingidos pelo crime cometido pela empresa"


postado em 23/04/2016 18:41 / atualizado em 23/04/2016 21:22

(foto: Reprodução/Facebook)
(foto: Reprodu��o/Facebook)
O protesto do Movimento Sem Terra (MST) em frente � Samarco na manh� e come�o da tarde deste s�bado teve registro de confus�o entre manifestantes e a Pol�cia Militar. De acordo com o coordenador estadual do MST, S�lvio Neto, o grupo foi "duramente reprimido" ao chegar na sede da empresa. O objetivo do protesto, segundo ele, era "lembrar os 171 dias de impunidade e desrespeito aos atingidos pelo crime cometido pela empresa".

Houve registro de uso de balas de borracha e de bomba de g�s lacrimog�neo por parte dos militares, segundo os manifestantes. Na vers�o da PM, eles derrubaram cavaletes colocados previamente para fazer a seguran�a do local. De acordo com o coordenador do MST, os objetos foram derrubados durante a confus�o.

"Chegamos e fomos recebidos violentamente pela tropa de choque. Os ataques come�aram antes mesmo dos cavaletes ca�rem". Ainda de acordo com o manifestante, alguns colegas ficaram feridos pelos estilha�os e precisaram ser atendidos por m�dicos que acompanham o grupo. "Essa � uma a��o orquestrada em defesa dessa empresa", avalia S�lvio.


Por meio de sua assessoria de imprensa, o 52º Batalh�o da Pol�cia Militar (BPM) explicou que a resposta policial ocorreu depois de os militares terem negociado com o grupo o estabelecimento de uma �rea limite para a realiza��o do ato. “Como os manifestantes tentaram invadir a sede da Samarco e come�aram a avan�ar sobre os militares, jogando pedras e outros objetos, a pol�cia fez uso de for�a moderada, prevista pela legisla��o, para conter essa viol�ncia”, afirmou o auxiliar da assessoria de comunica��o do batalh�o, cabo Davison Augusto Felino.

Ele explica, no entanto, que ao contr�rio do que foi dito pelos manifestantes, n�o houve uso de balas de borracha, apenas de muni��o qu�mica (g�s lacrimog�neo). E que, logo ap�s a resposta policial, houve a dispers�o do grupo, que seguiu de �nibus em dire��o � cidade de Catas Altas (Regi�o Central de Minas). A Samarco n�o comentou o assunto e apenas informou que n�o houve danos � empresa.


O ato contou com cerca de 500 participantes e faz parte de um movimento intitulado Marcha pela Democracia, organizado pela Frente Brasil Popular e que se posiciona contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff. A programa��o inclui ainda marchas em Santa B�rbara (domingo), Sabar� (segunda-feira) e Belo Horizonte (ter�a-feira).

Desastre em Mariana

O rompimento da Barragem do Fund�o, na tarde de 5 de novembro, arrasou o distrito de Bento Rodrigues, onde moravam seis das 18 v�timas da trag�dia. A avalanche de lama tamb�m destruiu parte de Barra Longa e causou v�rios preju�zos nas cidades ao longo do curso do Rio Doce at� o estado do Esp�rito Santo. (Com informa��es de Alessandra Alves)


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