
Para dar conta da demanda, a PBH contratou 200 enfermeiros, que j� est�o auxiliando os cerca de 1.300 funcion�rios envolvidos com a aplica��o da vacina nos 148 centros de sa�de da capital. E a partir de 2 de maio come�am a ser vacinados em casa os idosos acamados que n�o tenham condi��o de ir � unidade de sa�de. O cadastro desses pacientes pode ser feito por telefone (3277-7722), at� o dia 13 do m�s que vem. No pr�ximo s�bado, 30, classificado como o Dia D, os centros de sa�de v�o funcionar, em car�ter excepcional, exclusivamente para a vacina��o. “Mais salas de vacina ser�o montadas e mais funcion�rios estar�o envolvidos com o servi�o. Ser�o cerca de 2.600, entre enfermeiros e t�cnicos de enfermagem e esperamos vacinar um n�mero expressivo de pessoas”, explicou Maria Tereza. A abertura ser� apenas neste s�bado, entre as 8h e as 17h. A gerente refor�a a necessidade de derrubar alguns mitos que atrapalham a vacina��o. Diferentemente do que muita gente diz, segundo ela, o v�rus usado na produ��o da vacina � morto e n�o causa gripe. Outro ponto a ser destacado s�o as gripes anteriores: “Mesmo que a pessoa j� tenha gripado, ela deve se vacinar, porque pode ter contra�do outros v�rus e n�o o da influenza, que s�o tr�s v�rus”, alertou Maria Tereza, lembrando que o imunizante � seguro e tem alta efic�cia, em torno de 80%.
Preocupada em n�o ficar doente nas pr�ximas esta��es, quando aumenta a incid�ncia da gripe, a aposentada Maria L�lia Monteiro Fonseca, de 84 anos, enfrentou fila no Centro de Sa�de Carlos Chagas, no Bairro Santa Efig�nia (Centro-Sul) para se vacinar logo no primeiro dia. “Fico gripada com frequ�ncia, mas como tomo a vacina todos os anos, tenho apenas uma leve prostra��o e coriza. Gosto de prevenir”, disse a mulher. No local, mesmo com a alta procura, os pacientes disseram que o atendimento estava r�pido. “Esperei cerca de 10 minutos. Apesar de cheio, o servi�o est� eficiente”, disse o aposentado Jos� Agenor Can�ado”, de 66. Vacinada pelo terceiro ano consecutivo, a contadora J�ssica Fontainha, de 26, tem um motivo especial para tomar o imunizante neste ano. “Estou gr�vida de cinco meses. Nos anos anteriores, tomei por indica��o m�dica por baixa imunidade”, disse.
No Centro de Sa�de Palmeiras (Oeste), a procura tamb�m foi grande. “Antes de o posto abrir, j� tinha uma fila de 10 pessoas na porta. A determina��o do Minist�rio � que a vacina��o comece �s 9h, j� que as doses precisam ser preparadas e chegar a uma temperatura ideal. Mas come�amos um pouco antes hoje, tamanha foi a procura”, disse a gerente da unidade, Maria Cristina de Souza Coelho, lembrando que s� por volta das 10h30 a fila, que estava chegando na cal�ada, diminuiu um pouco, apesar de durar todo o dia. Integrante do grupo dos profissionais da sa�de, a estudante de enfermagem foi uma das que buscaram a prote��o na unidade do Palmeiras logo no primeiro dia. “Fa�o est�gio na cl�nica da faculdade e visitas t�cnicas a pacientes doentes. Melhor n�o arriscar”, disse. A pequena J�lia Barata, de 3, chorou no momento de receber a dose no centro de sa�de, mas a m�e dela, Juliana Barata, sabe da import�ncia da vacina para a menina que integra o grupo priorit�rio. “Ela � vacinada desde os 6 meses e nunca tem gripes fortes. N�o paguei na rede particular e por isso fiquei atenta ao calend�rio do sistema p�blico”, afirmou a funcion�ria p�blica.
BALAN�O At� o momento, foram notificados em Belo Horizonte 315 casos de S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave (SRAG) e destes, 15 foram causados pelo v�rus influenza A (8 casos confirmados de H1N1 e mais 7 casos por influenza A n�o subtipado). No ano passado, foram tr�s casos de H1N1; 39 de H3N2 e dois n�o subtipados. Em Minas, j� foram notificados 781 casos de (SRAG), sendo que das 489 amostras coletadas e processadas, 86 foram apontaram resultado positivo para influenza e oito por outros v�rus respirat�rios. Entre os casos de influenza, 53 casos foram por influenza A (H1N1); 27 casos por influenza A n�o subtipado e 6 por influenza B. Dos 86 casos causados por influenza, 18 levaram � morte.


