
Neste ano, at� 16 de abril, foram registrados 1.635 casos graves de influenza de todos os tipos no Brasil. Deste total, 83% (1.365) foram pelo subtipo influenza A (H1N1), sendo 230 �bitos (do total de 250 mortos por gripe), com registro de um caso importado (v�rus contra�do em outro pa�s). Em Belo Horizonte, os dados de 2016 tamb�m chamam a aten��o para a s�ndrome respirat�ria aguda grave causada por influenza. S�o 15 casos de influenza (A e B) at� abril, contra cinco no mesmo per�odo de 2015. A capital j� acumula quatro mortes pela doen�a (tr�s de moradores de outros munic�pios). Gerente de Vigil�ncia em Sa�de, Maria Tereza da Costa Oliveira explica que a secretaria est� atenta para avaliar o aumento do n�mero de consultas e interna��es por gripe. “Essa � uma preocupa��o que temos todos os anos e que j� come�ou, uma vez que o outono e inverno t�m preval�ncia das doen�as respirat�rias”, afirma, lembrando que maio e junho concentram picos de casos.
Ela destaca ainda que BH, assim como todo o pa�s, j� deu in�cio � sua campanha de vacina��o contra os tr�s subtipos de v�rus influenza, na �ltima segunda-feira. A expectativa da Secretaria Municipal de Sa�de � vacinar 100% do p�blico-alvo, que soma 669.260 pessoas. No ano passado, a campanha atingiu 92% desse contingente e chegou a 615.479 vacinados. O servi�o estar� dispon�vel at� 20 de maio.
Apesar de afirmar que tanto a dengue quanto as influenzas t�m o mesmo peso de aten��o na rede, a gerente explica que, dependendo da evolu��o dos casos de dengue, alguns servi�os podem ser reduzidos, caso haja queda no caso das enfermidades transmitidas pelo Aedes aegypti, o que ainda n�o se verifica em BH. “O mosquito se reproduz durante todo ano e seu ovo � muito resistente, o que faz com que o perigo se mantenha. Mas, claro, com menos quantidade de chuva nos pr�ximos meses, a transmiss�o ser� menor e, a partir de um certo momento, pode ser poss�vel diminuir as a��es, mesmo sem nunca interromper o servi�o. Vamos analisar a evolu��o dos casos”, disse.
MOBILIZA��O No estado, as estat�sticas mostram que, mesmo com a redu��o no n�mero de novos casos de dengue, tamb�m h� motivo para manuten��o do alerta. Minas tem 34% dos doentes por dengue de todo o pa�s, ainda aparece em primeiro lugar em n�mero de diagn�sticos e com incid�ncia de 1.332,5 casos por 100 mil habitantes – a maior entre todos os estados da federa��o. Dos 802.429 registros de dengue que aparecem no balan�o nacional at� 2 de abril, 463.807 est�o no Sudeste, sendo 278.071 mil em Minas.
O diretor de Vigil�ncia das Doen�as Transmiss�veis do Minist�rio da Sa�de, Claudio Maierovitch, explica que desde o fim de fevereiro a pasta vem observando redu��o no n�mero de casos e afirma que essa � uma tend�ncia esperada para as pr�ximas semanas, devido a a��es de combate ao Aedes aegypti. Campan�rio, no Vale do Rio Doce, que j� foi apontada como a “capital da dengue” em Minas – por apresentar, por mais de um m�s, maior incid�ncia entre todas as cidades brasileiras com popula��o menor que 100 mil habitantes –, n�o ocupa mais o posto no ranking e nas quatro �ltimas semanas n�o registrou nenhum diagn�stico de dengue.


Sem baixar a guarda contra os mosquitos
O per�odo de menor circula��o do Aedes aegypti n�o deve representar a redu��o dos cuidados da popula��o com a prolifera��o do mosquito. Quem alerta � o infectologista Carlos Starling, lembrando que a dengue � uma doen�a que persiste durante todo o ano. “Estamos falando apenas de uma circula��o menor do mosquito, mas isso n�o quer dizer que ele sumiu. Temos dengue o ano inteiro e, portanto, os cuidados devem ocorrer durante o ano todo tamb�m. Sabemos que os mosquitos continuam depositando os ovos e que eles permanecem em lat�ncia durante um longo per�odo para eclodir na �poca da chuva”, comenta.Ainda de acordo com o especialista, o momento em que mosquito est� mais vulner�vel � o ideal para que os cuidados sejam ampliados.
Apesar dos dados em queda, a Secretaria de Estado da Sa�de tamb�m alerta para a necessidade de manter os cuidados em rela��o � dengue. “Deve-se manter a casa limpa e sem �gua parada, para evitar poss�veis criadouros, eliminar pratinhos de plantas com �gua, garrafas PET ou qualquer objeto que facilite o ac�mulo de �gua, al�m de atentar para o armazenamento e destina��o do lixo, manter as calhas livres de entupimento, manter limpos e escovados bebedouros de animais dom�sticos, entre outros cuidados.”
Entre as cidades mineiras que ainda apresentam n�meros preocupantes da doen�a, segundo o Minist�rio da Sa�de, est�o Belo Horizonte e Contagem. Considerando os munic�pios com popula��o entre 500 e 999 mil habitantes, Contagem aparece em primeiro lugar no ranking, com 2.755,1 casos por 100 mil habitantes. Nas cidades com mais de 1 milh�o, o destaque � Belo Horizonte, com incid�ncia de 3.185,9 casos por 100 mil habitantes. BH j� confirmou 40.192 diagn�sticos e 15 �bitos por dengue. No estado, s�o 62 mortes confirmadas e 164 investigadas.
Apesar dos dados em queda, a Secretaria de Estado da Sa�de tamb�m alerta para a necessidade de manter os cuidados em rela��o � dengue. “Deve-se manter a casa limpa e sem �gua parada, para evitar poss�veis criadouros, eliminar pratinhos de plantas com �gua, garrafas PET ou qualquer objeto que facilite o ac�mulo de �gua, al�m de atentar para o armazenamento e destina��o do lixo, manter as calhas livres de entupimento, manter limpos e escovados bebedouros de animais dom�sticos, entre outros cuidados.”
Entre as cidades mineiras que ainda apresentam n�meros preocupantes da doen�a, segundo o Minist�rio da Sa�de, est�o Belo Horizonte e Contagem. Considerando os munic�pios com popula��o entre 500 e 999 mil habitantes, Contagem aparece em primeiro lugar no ranking, com 2.755,1 casos por 100 mil habitantes. Nas cidades com mais de 1 milh�o, o destaque � Belo Horizonte, com incid�ncia de 3.185,9 casos por 100 mil habitantes. BH j� confirmou 40.192 diagn�sticos e 15 �bitos por dengue. No estado, s�o 62 mortes confirmadas e 164 investigadas.