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Estado de Minas

Popula��o da regi�o metropolitana relata como foi acordar com as vibra��es do tremor

Moradores de Esmeraldas, onde foi registrado o epicentro do fen�meno, e de outros munic�pios da Grande BH, como Betim, Juatuba e Contagem, ficaram apreensivos ao perceberem os efeitos do sismo


postado em 03/05/2016 06:00 / atualizado em 03/05/2016 07:28

O aposentado Osvaldo Ribeiro acordou com as janelas batendo no Bairro Jardim Petrópolis, em Betim(foto: Edésio Ferreira/EM/D.A PRESS)
O aposentado Osvaldo Ribeiro acordou com as janelas batendo no Bairro Jardim Petr�polis, em Betim (foto: Ed�sio Ferreira/EM/D.A PRESS)
Quando os vidros das janelas da casa do aposentado Osvaldo Ribeiro, de 67 anos, e da dona de casa Marinalva Muniz dos Santos, de 64, no Bairro Jardim Petr�polis, em Betim, na Grande BH, come�aram a bater, o casal ficou apavorado e preocupado com o que poderia acontecer. “Os vitrais sacudiram demais. Eu achei que era alguma m�quina pesada, compactadora de asfalto, passando pela rua, porque quando tem esse servi�o costuma dar o mesmo efeito”, afirma o aposentado, que correu para fechar as janelas que se abriram.


“Eu sa� correndo pela cozinha e falei com o Osvaldo para ir l� fora ver o que estava acontecendo. O toldo tremeu e eu achei que ia cair tudo pelo corredor; fiquei muito assustada”, conta Marinalva, que s� descobriu que se tratava de um tremor de terra na manh� de ontem. “� verdade mesmo? J� tem tanto tempo que aconteceu isso aqui em Betim... S� que desta vez eu achei bem mais forte”, disse a dona de casa, enquanto brincava com a neta Yasmin, de 2 anos.

O aposentado Homero Rocha, de 65, passou boa parte da manh� sentado na varanda de casa, observando o movimento da Rua da Saudade, tamb�m no Bairro Jardim Petr�polis, e ouvindo de vizinhos as impress�es que cada um teve sobre o tremor. “Eu estava meio sonolento na hora, mas pensei logo no pior. H� uns 15 anos houve outro aqui em Betim e a gente j� ouviu falar que essas coisas s�o perigosas. Como n�o estamos acostumados, n�o sabemos o que pode acontecer”, afirmou. Na casa ao lado, o vigilante S�rgio Jos� Ara�jo Teixeira, de 59, imaginou que ia cair uma tempestade. “Pensei que fosse um trov�o. Que Deus ajude para que n�o aconte�a de novo”, diz o morador de Betim.

A popula��o do Bairro Jardim das Ac�cias tamb�m sentiu o tremor, que, segundo eles, durou de cinco a 10 segundos. O assunto no bairro foi o mesmo durante todo o dia. A fot�grafa Adriana Diogo, de 44, � dona de um est�dio e recebeu v�rios clientes comentando sobre o incidente. “Eu estava deitada na hora e ouvi o ru�do de coisas tremendo. Acordei na hora e acabei dormindo de novo. Mas, como achei aquilo muito estranho e inusitado, fiquei pensando depois e com medo do que poderia ter acontecido se tivesse sido mais forte”, disse a fot�grafa. O vigilante Carlos Henrique Arruda, de 31, tamb�m estava dormindo na hora e sentiu as vibra��es. “Fui ao sacol�o de manh� e est� todo mundo comentando. As sacudidas n�o chegaram a uma frequ�ncia muito grande, mas foi o suficiente para as pessoas s� falarem disso”, contou Carlos.

Betim foi a cidade de onde veio a maioria dos relatos registrados na internet sobre o tremor. Mas o sismo registrado pelos radares tanto da Universidade de S�o Paulo (USP) quanto da Universidade de Bras�lia (UnB) foi sentido tamb�m em Esmeraldas, epicentro do fen�meno, Juatuba e Contagem. O estudante Charleston Vin�cius de Carvalho, de 18, estava em casa, no Bairro Petrol�ndia, em Contagem, quando ocorreu o evento. “A casa sacudiu e eu percebi mais pela cama e janelas, que bateram. Minha irm� de 11 anos ficou assustada. Minha m�e j� tinha sa�do e me pediu para olhar se n�o tinha nenhuma rachadura na casa. Verifiquei, mas n�o achei nada”, conta ele.

Em Esmeraldas, o assunto foi o mesmo durante todo o dia, segundo o gerente administrativo de uma drogaria, Alessandro Sisani, de 34. Em sua casa, no Centro da cidade, ele diz que a vibra��o durou cerca de 10 segundos. “Estou com um beb� de 2 meses em casa e ele j� tinha acordado. A gente imaginou que fosse um caminh�o muito pesado ou um rolo compressor passando pela rua, mas o estranho foi que n�o tinha barulho de motor e depois parou”, conta. Ao descobrir que foi um tremor de terra, Alessandro refletiu sobre o fato. “Eu fiquei pensando se estar�amos preparados para dar conta caso fosse uma coisa muito mais forte, que causasse danos nas casas. Acho que n�o estar�amos.”


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