
As investiga��es contra a quadrilha come�aram antes mesmo de estourar a guerra entre gangues que amedrontou moradores locais e do entorno. O grupo era suspeito de um homic�dio que aconteceu em setembro de 2015 no conjunto de favelas. “Resolvemos fazer opera��es contra o tr�fico de drogas, e passamos a monitorar a organiza��o criminosa. Com isso, conseguimos montar o organograma com os l�deres, os gerentes e todos os outros postos da quadrilha”, explicou a delegada Ingrid Estevam, respons�vel pelo caso.
Por�m, em janeiro deste ano, o acordo de paz entre as quadrilhas do aglomerado foi quebrado depois de um tiroteio. Segundo as investiga��es, um rapaz foi baleado ao entrar em uma �rea comandada por integrantes da gangue. A v�tima, identificada como Batata, foi atacada quando levava a namorada de moto at� a Rua Sacramento.

Os primeiros a serem presos foram Jefferson Felipe Pereira Alves, o Gordo, de 27 anos, Marcelo da Silva Martins, o Marcel�o, de 48, e Gustavo Henrique Ribeiro de Oliveira, o Gustavinho, de 25. “Os tr�s foram presos juntos e com grande quantidade de drogas. Gustavo era taxista e utilizava o carro para fazer transporte da droga”, diz a delegada.
Depois, as a��es levaram � pris�o de Deyber Santos Fabrini (Deibim), de 35. Ele estava com com mais de 3,5 mil microtubos usados para embalar entorpecentes. Segundo a Pol�cia Civil, ele fazia a distribui��o do material para quadrilhas da Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte.
Al�m deles, foram presos, Wagner Ferreira de Oliveira (Nem ou Gay), de 23, Hernane Eduardo Fernandes Santos (Bil), de 31, e Wender Wesley Ferreira de Oliveira (conhecido como Peixinho), de 26.
Esse �ltimo � apontado como o l�der da quadrilha. O mandado de pris�o contra ele foi cumprido na cadeia. “Ele j� estava preso, mas mesmo assim comandava todos os passos do grupo. Mandava matar, definia para quem iria vender, quem o grupo ia atacar”, comentou a delegada. “A organiza��o criminosa � bem agressiva, batiam nas pessoas, amea�avam moradores, inclusive um dos integrantes chegou a atirar contra a pr�pria m�e. O medo era tanto que testemunhas se recusavam dar informa��es sobre os crimes”, completou.
As investiga��es v�o continuar para prender quatro pessoas da quadrilha que ainda est�o foragidas.