Segundo o minist�rio, a vacina � entregue tamb�m em etapas pelo laborat�rio produtor e, � medida em que chegam as doses, elas s�o distribu�das. A partir do recebimento das vacinas, os estados podem definir estrat�gias de conten��o, conforme suas an�lises de risco, para a vacina��o da popula��o-alvo. A campanha que acontece em todo o pa�s vai at� o dia 20.
“O Minist�rio da Sa�de adquiriu doses em quantidade superior ao p�blico-alvo, o que chamamos de reserva t�cnica. Portanto, n�o h� necessidade de correria aos postos de sa�de, porque tem vacina para todos que fazem parte dessa parcela da popula��o”, atestou o secret�rio de Vigil�ncia em Sa�de, Ant�nio Nardi.
Devem tomar a vacina pessoas a partir de 60 anos, crian�as de 6 meses a menos de 5 anos, trabalhadores de sa�de, povos ind�genas, gestantes, mulheres at� 45 dias ap�s o parto, pessoas privadas de liberdade, inclusive adolescentes, e os funcion�rios do sistema prisional. As pessoas portadoras de doen�as cr�nicas n�o transmiss�veis, que defici�ncias espec�ficas, tamb�m devem se vacinar. Para esse grupo n�o h� meta espec�fica.
De acordo com o minist�rio, a escolha dos grupos priorit�rios segue recomenda��o da Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS). A defini��o � respaldada por estudos epidemiol�gicos e pela observa��o do comportamento das infec��es respirat�rias, que t�m como principal agente os v�rus da gripe. S�o priorizados as parcelas da popula��o mais suscet�veis ao agravamento de doen�as respirat�rias.
A vacina � considerada segura e, segundo estudos, � capaz de reduz entre 32% a 45% o n�mero de hospitaliza��es por pneumonias, e de 39% a 75% a mortalidade por complica��es da influenza. “Temos milh�es de pessoas vacinadas, n�o s� no Brasil, mas no mundo. Esta � uma vacina de v�rus inativado, desta forma n�o tem capacidade de ocasionar um quadro gripal. O que pode ocorrer � que a pessoa, ao receber a vacina, coincidentemente, pode ter sido acometida por outros tipos de v�rus em circula��o e que n�o est�o inclu�dos na vacina, inclusive aqueles que causam resfriados”, explicou a coordenadora Carla Domingues, do minist�rio.
At� 30 de abril, foram registrados 2.467 casos de influenza de todos os tipos no pa�s, 2.085 deles por influenza A (H1N1), sendo 411 �bitos, com registro de um caso importado (v�rus contra�do em outro pa�s). O Sudeste concentra o maior n�mero de casos (1.279) influenza A H1N1, sendo 1.130 no estado de S�o Paulo.