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Estado de Minas

Minas registra 40� tremor, desta vez em Matozinhos

Abalo na Grande BH chega a 2,2 graus na Escala Richter e sacode todo o munic�pio, pela quinta vez, de acordo com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil. N�o foram registrados feridos ou preju�zos.


postado em 11/05/2016 11:01 / atualizado em 11/05/2016 13:01

A Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte sofreu novo abalo s�smico, que j� chega ao 40º evento em Minas Gerais neste ano. Desta vez, um tremor de terra de 2,2 graus na Escala Richter foi registrado pelo Observat�rio Sismol�gico da Universidade Nacional de Bras�lia (UNB), �s 19h35 desta ter�a-feira, em Matozinhos, a 51 quil�metros de Belo Horizonte, onde outros quatro abalos j� ocorreram neste ano e por isso a prefeitura chamou especialistas, sobretudo para identificar riscos e orientar a popula��o. A terra sacudiu a cerca de 2 quil�metros de profundidade e o abalo foi sentido em todo munic�pio, de acordo com a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec). Os relatos da popula��o s�o de que o ru�do provocado pelo evento geol�gico foi semelhante ao de um trov�o.

Os testemunhos de moradores sobre o fen�meno se concentraram nos bairros Vista Alegre, Conjunto Vitalino, Ara��s, S�o Crist�v�o e Cruzeiro. Segundo a Condec este � o quinto evento s�smico sentido na regi�o desde mar�o. "Est�o se tornando muito frequentes esses tremores aqui na regi�o, entre Matozinhos e Sete lagoas, por isso muitas pessoas est�o se acostumando e seus corpos nem sequer sentem os abalos menores, abaixo de 3 graus, por exemplo", disse o coordenador da Condec, Rog�rio Ribeiro. Segundo ele, a prefeitura local trouxe uma equipe ligada ao Centro de Estudos Geol�gicos de Bras�lia para estudar esses efeitos. "Tenho apenas a preocupa��o de que isso possa gerar p�nico, j� que os especialistas que foram chamados e vieram aqui garantem que para causar danos maiores s� com abalos acima de 5 graus", refor�a o coordenador.

A dona de casa aposentada Benvida Pinheiro da Silva, de 86 anos, conta ter se assustado todas as cindo vezes que a terra tremeu em Matozinhos, por isso ela se lembra exatamente de cada momento. "A primeira vez foi de madrugada. Outra foi bem cedo. Estava com o copo de caf� na porta de casa, quando come�ou a tremedeira. A gente fica assustada, porque n�o sabe o que � isso nem o que devemos fazer. Ent�o eu pego Deus e rezo. Fico com receio de ferrar no sono e alguma coisa cair em cima de mim, o telhado da casa", disse a mulher que vive h� 50 anos na cidade e nunca tinha visto algo assim na sua vida.

O estudante Marcos Paulo de Oliveira, de 14, conta que estava dormindo quando sentiu o tremor de terra e que a fam�lia procurou abrigo. "Acordei assustado. Achei que que era um terremoto e por isso procureio  meu pai. Estava todo mundo de casa acordado, assustado e ent~�ao fomos todos para debaixo do marco da porta para nos proteger", lembra. Segundo o adolescente o abalo durou apenas alguns instates, mas provocou muito barulho. "Atr�s aqui de casa tem uma mineradora. A�, o barulho parecia aquelas dinamites que explodem na mina. Depois disso a gente ficou acordado", afirma.

Segundo estudos do professor Lucas Vieira Barros, do Obsis, os abalos podem estar ocorrendo com frequ�ncia nessa regi�o devido a uma falha geol�gica, um assentamento do solo numa zona de fraqueza. O professor Jo�o Roberto Barbosa, da Universidade de S�o Paulo (USP), que � parte do Centro de Sismologia e tamb�m estudas os fen�menos, calcula que a falha geol�gica causadora desses abalos esteja entre Esmeraldas e Betim. O maior tremor registrado neste ano ocorreu em Esmeraldas, no dia 2 deste m�s, e chegou a 3,7 graus, tamb�m sem deixar preju�zos consider�veis ou v�timas.

 

 

 

 

 


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