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Estado de Minas

Depois de per�odo cr�tico, seca volta a fazer estragos em Minas

Cidades do interior do estado passam novamente por dificuldades com abastecimento por conta da estiagem. Em situa��o cr�tica, Vi�osa retoma racionamento por tempo indeterminado


postado em 18/05/2016 06:00 / atualizado em 18/05/2016 07:24

Desde 2014, Viçosa vem enfrentando dificuldades com o baixo nível dos reservatórios da cidade(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
Desde 2014, Vi�osa vem enfrentando dificuldades com o baixo n�vel dos reservat�rios da cidade (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
Se na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) n�o h� risco de crise h�drica pelos pr�ximos 20 anos, como garante a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa-MG), com a chegada da seca j� h� cidades mineiras que convivem com o fantasma do desabastecimento de �gua. Ontem, dos munic�pios atendidos pela empresa, em tr�s – Montes Claros e Capit�o En�as, no Norte, e Ipaba, no Vale do Rio Doce – foram necess�rias manobras de fechamento de registro do sistema em alguns bairros. Desde janeiro, a Copasa tem adotado procedimentos semelhantes em pelo menos oito cidades onde � respons�vel pelo abastecimento.

Em Vi�osa, na Zona da Mata, a crise h�drica levou o Servi�o Aut�nomo de �gua e Esgoto de Vi�osa (Saae) a retomar ontem racionamento de �gua no munic�pio por tempo indeterminado, a exemplo do ocorrido no ano passado. Inicialmente, o abastecimento ser� suspenso 24 horas por semana em cada bairro. O fornecimento de �gua ser� fracionado e interrompido nos bairros em dois dias diferentes por 12 horas.

O diretor-presidente da Saae, Rodrigo Bicalho, explica que a vaz�o do Ribeir�o S�o Bartolomeu tem baixado e que a �ltima medi��o apontou que os reservat�rios est�o com 70% da capacidade. Ele lembrou que obras para melhorar a distribui��o e aumentar o fornecimento aos moradores est�o em andamento, como a interliga��o do anel da adutora � Esta��o de Tratamento de �gua (ETA) da Violeira, onde o manancial n�o apresenta problemas.

“Licitaremos at� o fim do ano a amplia��o dessa ETA, que hoje tem capacidade para 100 litros por segundo. Nossa intens�o � que, com essa amplia��o, o volume aumente para 220 litros por segundo”, explicou Bicalho
.
Por sua vez, a Copasa informou que a estiagem dos �ltimos anos tem prejudicado o abastecimento de Montes Claros. E, para garantir o fornecimento de �gua aos moradores da cidade durante o per�odo cr�tico, a empresa iniciou o rod�zio como medida emergencial, al�m da perfura��o de po�os profundos e do apoio de caminh�es-pipa, quando necess�rio. A mesma medida foi adotada em Capit�o En�as e Ipaba. Desde janeiro, procedimentos semelhantes v�m sendo adotados em Tarumirim, Caratinga, Campan�rio, S�o Jo�o do Oriente, Engenheiro Caldas, Entre Folhas e no distrito de Rev�s de Bel�m, em Bom Jesus do Galho.

EMERG�NCIA Boletim de ontem da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec-MG) aponta que desde o come�o do m�s passado 32 cidades decretaram estado de emerg�ncia devido � estiagem. De acordo com o tenente Rodrigo Alencar, chefe de planejamento do Gabinete Militar do governo do estado, na maioria s�o munic�pios do Norte e Noroeste de Minas, al�m dos vales do Mucuri, S�o Francisco e Jequitinhonha. “N�o h� uma situa��o at�pica em rela��o aos �ltimos anos nessas �reas. O �ndice pluviom�trico de 2016 est� dentro da m�dia hist�rica dos �ltimos 30 anos”, assinalou Alencar.

De acordo com ele, o governo est� fazendo esfor�o para mitigar os efeitos da estiagem nessas regi�es, como o desenvolvimento de programa para estrutura��o das coordenadorias de defesa civil desses munic�pios. Ainda segundo o tenente, a maioria das cidades que decretaram estado de emerg�ncia  vai sofrer com o desabastecimento de �gua e ser� atendida pela “opera��o pipa” para recompor n�veis de reservat�rios.

Na capital, no segundo semestre de 2015, o fantasma do racionamento assombrou a popula��o por  causa dos baixos n�veis do Sistema Paraopeba. Com a implanta��o do novo sistema de capta��o no manancial, em dezembro, a situa��o tornou-se confort�vel. E com o per�odo de chuva que se prolongou at� metade do outono, com �ndices pluviom�tricos relevantes, houve recomposi��o significativa dos reservat�rios.


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