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Estado de Minas

MP quer impedir que Samarco retome atividades em Mariana sem seguran�a

Em nota, a Samarco afirmou desconhecer "qualquer pedido do Minist�rio P�blico neste sentido"


postado em 18/05/2016 18:36 / atualizado em 18/05/2016 22:39

Um dia depois da visita do ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho (PV), a Mariana para sobrevoo da �rea atingida pela lama da Samarco, o Minist�rio P�blico do Estado de Minas Gerais entrou na ter�a-feira, 17, com a��o na Justi�a para impedir o retorno do funcionamento da mineradora no munic�pio at� que haja condi��es de seguran�a.

Durante a visita, foi apresentado ao ministro pela prefeitura da cidade documento pela volta da atividade da empresa. Sarney se negou a assinar o termo. A justificativa foi que n�o se sentia � vontade para corroborar o documento j� que, durante a passagem pela regi�o, verificou que a lama da Samarco, cerca de seis meses depois da trag�dia, ainda continua a poluir o Rio Doce, um dos principais cursos d'�gua do Estado, atingido pelos rejeitos que vazaram da barragem da mineradora, em 5 de novembro do ano passado.

Na avalia��o do Minist�rio P�blico, a Samarco s� ter� condi��es de retomar a minera��o no munic�pio depois de comprovar a seguran�a das estruturas da empresa remanescentes usadas para conten��o do rejeito de min�rio de ferro, para que nova trag�dia n�o ocorra. A a��o pede suspens�o da mina Alegria e da pilha de est�reis de mesmo nome.

As atividades da Samarco em Mariana seguem embargadas pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustent�vel (Semad). Est� em andamento, no entanto, pedido feito � pasta pela empresa para retorno das atividades em Mariana. A Samarco trabalha com a possibilidade de voltar a operar no munic�pio at� o fim do ano.

Segundo o promotor Carlos Eduardo Ferreira Pinto, coordenador da for�a-tarefa montada pelo Minist�rio P�blico para apurar a trag�dia em Mariana, "� preciso garantir que qualquer retorno (das atividades da Samarco em Mariana) se d� somente quando a sociedade for informada e tiver garantias de como ser� a destina��o final dos rejeitos".

Em nota, a Samarco afirmou desconhecer "qualquer pedido do Minist�rio P�blico neste sentido".


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