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Estado de Minas

Decis�o final sobre a Pampulha ser� dada por 21 conselheiros do patrim�nio

Brasil n�o tem representantes no grupo que decidir� se conjunto moderno que � cart�o postal de Belo Horizonte ser� elevado a patrim�nio cultural da humanidade


postado em 19/05/2016 06:00

Casa do Baile é um dos monumentos projetados por Oscar Niemeyer que integra a lista de bens que podem se tornar patrimônio cultural da humanidade(foto: Jair Amaral/EM/D.A PRESS)
Casa do Baile � um dos monumentos projetados por Oscar Niemeyer que integra a lista de bens que podem se tornar patrim�nio cultural da humanidade (foto: Jair Amaral/EM/D.A PRESS)
A presidente do Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan), Jurema Machado, mostrou, ontem, “total confian�a” no reconhecimento do conjunto arquitet�nico da Pampulha como patrim�nio cultural da humanidade, t�tulo concedido pela Organiza��o das Na��es Unidas para a Educa��o, Ci�ncia e Cultura (Unesco). “� muito dif�cil um parecer do Icomos n�o ser acatado pelos conselheiros da Unesco”, afirmou a dirigente sobre o relat�rio apresentado pelo Conselho Internacional de Monumentos e S�tios, �rg�o consultivo que auxilia a institui��o da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) no julgamento. “N�o se pode dizer que est� definido, que s�o ‘favas contadas’, mas � quase imposs�vel a decis�o ser revertida”, afirmou a dirigente.

No per�odo de 10 a 20 de julho, os 21 integrantes do Comit� de Patrim�nio Mundial da Unesco, no qual o Brasil n�o tem representante, estar�o reunidos em Istambul, na Turquia, para cumprir uma extensa pauta que inclui a t�o esperada – o primeiro dossi� foi apresentado h� 20 anos – defini��o da Pampulha como um bem de reconhecimento internacional. O Brasil, neste ano, tem o cart�o-postal de Belo Horizonte como �nico patrim�nio na lista apresentada pelo Minist�rio das Rela��es Exteriores e que foi aceita pela Unesco em mar�o de 2015.

Jurema explica que se trata de uma reuni�o muito movimentada e que h� um rod�zio anual nas capitais onde ela ocorre. “No momento em que o relato for apresentado aos conselheiros, n�o poder� haver defesa. Eles podem discutir entre si e, se houver alguma d�vida, pedir informa��es a um conselheiro que estiver mais inteirado do assunto. Mas ningu�m de fora pode se manifestar”.

REUNI�O A cada ano, o Comit� de Patrim�nio Mundial da Unesco, de car�ter deliberativo, avalia, em m�dia, cerca de 30 dossi�s de localidades, n�o havendo, no entanto, competi��o entre os pa�ses. “N�o � um concurso de beleza, n�o h� concorr�ncia entre eles”, explica Jurema. Quando sai a decis�o, a cidade recebe um diploma. “O mais importante � o compromisso que cada um assume em preservar o bem. A Unesco passa a acompanhar o patrim�nio, monitorar e verificar o estado de conserva��o”, informa a presidente do Iphan. Ela lembra que � muito importante, para a Unesco, que a Pampulha seja tombada em tr�s esferas: pela Uni�o, via Iphan; estado, por meio do Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico de Minas Gerais (Iepha); e pelo munic�pio, por meio do Conselho Deliberativo do Patrim�nio.

Na avalia��o de Jurema, que j� foi diretora na Unesco Brasil, h� uma car�ncia em reconhecimento como patrim�nio mundial de conjuntos modernistas. Bras�lia (DF) tem a chancela, assim como a Universidade de Caracas, na Venezuela, entre outros. “A Pampulha tem personalidade pr�pria e muita for�a nesta candidatura. A not�cia de avalia��o positiva do parecer nos deixou satisfeitos”, disse.


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