
A v�tima, identificada como Marciney Magno Nunes da Fonseca, de 37 anos, havia acabado de deixar um passageiro na C�mara Municipal de Belo Horizonte e seguia em dire��o ao Centro. Por volta das 4h, um carro prata se posicionou bruscamente em frente ao seu t�xi, um Gran Siena, enquanto outro carro prata parou ao seu lado.
Marciney contou � Pol�cia Militar que o motorista, que ele n�o conhece, disse: "voc�s que est�o impedindo a gente de trabalhar". Em seguida, jogou a bomba dentro do carro, que caiu no colo do taxista. No reflexo, ele tentou jogar o artefato pela janela, que acabou explodindo.
Uma testumunha levou Marciney, no pr�prio t�xi, para o Hospital Jo�o XXIII, onde ele ser� operado. O dono do ve�culo, S�vio Mourthe Marques, de 52, disse que ele est� em estado choque, chorando muito e pedindo para n�o perder a m�o, porque precisa trabalhar.
O t�xi passou por per�cia em frente ao pronto-socorro. Os autores n�o foram identificados, mas suspeita-se que seja uma a��o de motoristas do Uber, pela mensagem que um deles deixou � v�tima. Colegas de profiss�o de Marciney est�o revoltados e muitos falam em retalia��o aos condutores ligados ao aplicativo.

"Todos ficam preocupados, porque isso pode gerar um caos, j� que prefeitura nao toma as r�deas", comenta Rodrigo Gon�alves Queir�s, diretor da Coopert�xi. "Na �poca dos perueiros em BH, teve muita quebradeira, at� o dia em que o prefeito tomou as medidas. Enquanto isso n�o se resolver, todo mundo vai ficar preocupado." O taxista esclarece que a classe n�o � conta nenhum meio de transporte, desde que seja ele legalizado e tenha as mesmas fiscaliza��es e tributa��es.