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Estado de Minas

Pol�cia investiga os sons do atentado contra Ana Hickmann

Cabeleireiro gravou �udio com a conversa entre agressor e a apresentadora pouco antes dos tiros que acertaram uma assessora dela em hotel de Belo Horizonte. Investiga��o solicitou o arquivo


postado em 24/05/2016 06:00 / atualizado em 24/05/2016 09:01

O �udio em que Rodrigo Augusto de P�dua, de 30 anos, amea�a a apresentadora Ana Hickmann e seus assessores, ap�s invadir o quarto em que ela estava hospedada, j� foi requisitado pelo delegado respons�vel pelo caso e pode ser decisivo para esclarecer o que de fato ocorreu no Hotel Caesar Business, no Bairro Belvedere, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte, na tarde de s�bado. A transcri��o das falas vai refor�ar as provas juntadas ao inqu�rito policial que investiga o caso. Rodrigo, f� que nutria pela modelo um sentimento obsessivo, foi baleado e morreu, quando Gustavo Henrique Bello, cunhado e assessor da artista, reagiu. A mulher dele, Giovana Alves de Oliveira, tamb�m do staff de Ana, foi ferida por um tiro. O delegado Fl�vio Grossi est� com uma c�pia da grava��o – feita pelo celular do cabeleireiro J�lio Figueiredo, que na ocasi�o do ataque prestaria servi�o � modelo –, que ser� encaminhada � per�cia do Instituto de Criminal�stica da Pol�cia Civil.


Trechos do di�logo gravado refor�am a tese de leg�tima defesa na morte de Rodrigo, que levou tr�s tiros em confronto com Gustavo Bello. Grossi vai anexar ao inqu�rito a transcri��o do �udio, al�m das imagens do sistema de seguran�a do hotel, em que aparecem Ana Hickmann, o cunhado e o f� circulando pelos corredores. O prazo para conclus�o das apura��es � de 30 dias, mas o policial deve concluir o trabalho assim que ouvir formalmente a concunhada da apresentadora, Giovana de Oliveira, que est� internada no CTI do Hospital Biocor, em Nova Lima, na Grande BH.

Na noite do ataque, Gustavo Bello foi autuado em flagrante, que acabou sendo relaxado depois de constatado que agiu em leg�tima defesa. Ele, Ana Hickmann e o cabeleireiro foram ouvidos em separado, por escriv�es diferentes. O delegado Grossi, depois de ler as declara��es dos tr�s, concluiu que n�o houve contradi��es nas falas. O policial ent�o requisitou de J�lio a c�pia da grava��o. O cabeleireiro, que mora em Belo Horizonte, foi contratado para prestar servi�o � apresentadora, que participaria de um evento de moda.

A grava��o se limita a uma parte do di�logo do f�, que se demonstra amea�ador. No momento em que Rodrigo ficava mais agressivo, J�lio saiu em busca de socorro e o momento dos tiros n�o foi registrado. “Presta aten��o! Eu quero que ‘senta’ os tr�s de costas. Senta os tr�s de costas”, diz Rodrigo, em um tom intimidador, dando a entender que pretendia executar Ana Hickmann e seus assessores, embora repita v�rias vezes n�o ser “um assassino”.


Na grava��o, a apresentadora lhe trata como “mo�o” a todo momento, em uma demonstra��o de que n�o o conhecia, mas tentando estabelecer um dialogo. “Mo�o, se eu tenho alguma coisa que fiz pra voc�, o que posso fazer para consertar isso? Me diga como que eu conserto isso.” Demonstrando estar magoado, o f� diz, em tom agressivo: “Eu sou um ser humano, cretina. Eu sou um ser humano”. “Eu tenho cora��o. Eu te falei um milh�o de vezes”, prossegue. Ana percebe o estado dele e tenta acalm�-lo. “Eu jamais partiria seu cora��o”. Mas Rodrigo � ainda mais agressivo. “N�o vem com palha�ada para cima de mim n�o. Voc� sabe...”

Na grava��o ainda se percebem outras situa��es de del�rio, quando o agressor afirma que Deus o ajudou a localizar a modelo e saber onde estaria em sua estada na capital mineira. Em mais uma tentativa de dissuadi-lo, Ana Hickimann se dirige ao f�; “Se voc�s n�o � assassino, ent�o por que voc� est� com essa arma na m�o?”. “Porque voc� � uma mentirosa. Duvidou do amor que eu tinha. Voc� � uma....” A partir da�, o cabeleireiro parou de gravar e foi em busca de socorro.

Enquanto isso...

...Assessora est� internada no CTI

A concunhada e assessora de Ana Hickmann, Giovana Alves de Oliveira, baleada no ombro e na barriga durante a invas�o ao quarto de hotel da apresentadora em BH, permanece internada no CTI do Hospital Biocor, na capital mineira e recebeu visita de familiares na tarde de ontem. Segundo o boletim m�dico divulgado pelo hospital, a paciente est� l�cida, consciente, e respira sem ajuda de aparelhos. “Apresenta dados vitais est�veis. Ainda permanece no CTI para tratamento, pois inspira cuidados e ainda est� sob riscos”, diz o texto. Giovana j� foi ouvida pelo delegado Fl�vio Grossi, respons�vel pelo inqu�rito, e, segundo ele, o depoimento dela refor�a as vers�es dos outros envolvidos


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