
“Esse tipo de crime engloba diversas das viol�ncias poss�veis contra uma v�tima, seja pelo fato de ela ser menor de idade, ser mulher, estar fora de casa h� v�rios dias, ter supostamente usado drogas e �lcool e estar tamb�m se relacionando sexualmente antes dos 18 anos com traficantes, al�m de ter essa exposi��o potencialmente explorada em redes sociais. Onde estava a fam�lia desta jovem?”, questiona o promotor mineiro Cas� Fortes, autor do livro Todos contra a pedofilia e respons�vel pelo site de mesmo nome.
“Os pais t�m de se responsabilizar pelos adolescentes, pois fatos como esses t�m acontecido com certa frequ�ncia, em festas como raves ou nos morros, onde o tr�fico de drogas imp�e suas regras”, denuncia o promotor que, em 2009 participou da CPI contra a pedofilia. “O grande perigo � come�ar a ficar natural esse tipo de comportamento entre as jovens carentes, que est�o engravidando aos 10 anos, 11 anos”, protesta a deputada estadual Tia Ju (PRB/RJ), presidente da Comiss�o de Crian�as, do Adolescente e do Idoso da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Segundo ela, para se autoafirmar nas comunidades cariocas, uma minoria de meninas entrega o pr�prio corpo em torca de status e de presentes. “Elas se deixam dopar em troca de migalhas e se disp�em a ser garotas do bairro. � uma cultura entranhada, que nasce no morro e desce para o asfalto”, completa.
