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Estado de Minas

Frequentadores de pista de caminhada na Andradas reclamam de lixo e falta de seguran�a

Prefeitura de BH e Pol�cia Militar dizem cuidar do local, mas popula��o denuncia abandono em ponto tradicional de pr�tica de esporte


postado em 15/06/2016 06:00 / atualizado em 15/06/2016 07:44

Lixo acumulado na pista de cooper da Andradas(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A PRESS)
Lixo acumulado na pista de cooper da Andradas (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A PRESS)
Sair de casa para se exercitar na pista de cooper da Avenida dos Andradas, no Bairro Santa Tereza, na Regi�o Leste de Belo Horizonte, tem se mostrado uma verdadeira corrida de obst�culos para seus frequentadores. O local � um dos mais tradicionais da cidade para a pr�tica esportiva e lazer, mas tem apresentado problemas dif�ceis de serem tolerados.

A lista inclui falta de policiamento, presen�a de usu�rios de drogas, sujeira amontoada por moradores de rua, que armam barracas e tamb�m se drogam nesses pontos, al�m de trechos de escurid�o causados por postes com l�mpadas queimadas.

Para piorar, o muro que divide a pista com a linha do metr� – no trecho de aproximadamente cinco quil�metros – tem pelo menos 30 vigas quebradas. Sem manuten��o, a estrutura nessas condi��es favorece o vaiv�m de usu�rios de droga ou a fuga de bandidos que assaltam por ali.

Um desses crimes foi relatado pela professora Ros�ngela da Diniz, de 59 anos, que h� 10 vai � Andradas, diariamente, para fazer caminhada. Ela conta que uma amiga teve o celular roubado por dois menores de idade, que foram pegos por pessoas que passavam na hora. “A pista est� em situa��o de abandono. Assusta muito ver esse muro aberto e tanta gente usando droga. Al�m de constrangedor, tem nos causado medo”, diz.

Ela conta que na semana passada viu uma mulher amamentando um beb� enquanto cheirava t�ner. “N�o tem hora para acontecer. Isso ocorreu no meio da tarde. Todos os dias tem gente fumando maconha, inclusive crian�as”, afirma.

Basta dar uma volta pela pista de cooper para ver que os problemas n�o t�m ponto certo, ou seja, est�o em toda a extens�o da via. No cruzamento com Avenida Silviano Brand�o, por exemplo, moradores de rua est�o “acampados” h� quase 60 dias. E, em duas barracas, improvisam uma moradia, que funciona tamb�m como ponto para uso de drogas, segundo moradores e comerciantes do entorno. Um deles, um aposentado de 79, que preferiu n�o se identificar, conta que s�o aproximadamente cinco homens e duas mulheres. “Eles moram a� e ainda recebem outras pessoas para consumir droga”, disse.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Assist�ncia Social informou que realiza busca ativa e identifica pessoas que usam o espa�o p�blico como moradia, al�m de encaminh�-las � rede de atendimento e acompanhamento socioassistencial. E que t�cnicos do Servi�o Especializado em Abordagem Social da Regional Leste j� identificaram um n�mero significativo de cidad�os em situa��o de rua na Avenida dos Andradas, especialmente no cruzamento com Avenida Silviano Brand�o.

Segundo a pasta, eles est�o sendo atendidos pelas equipes. O �rg�o confirma que foi identificada ainda a presen�a de pessoas da regi�o usando o espa�o para consumir �lcool e outras drogas.

Sobre a ilumina��o p�blica, a Superintend�ncia de Desenvolvimento da Capital informou ter solicitado uma vistoria t�cnica na Andradas, mas que o local � alvo constante de furtos e atos de vandalismo. Esclareceu ainda que manuten��o, melhoria e/ou amplia��o da ilumina��o podem ser solicitadas pelo telefone 156; pelo site da PBH, e no BH-Resolve ou na sede das regionais.

A Ger�ncia Regional de Limpeza Urbana Leste informou que em fevereiro e mar�o deste ano foram realizados os servi�os de limpeza e capina em toda a extens�o da pista de cooper. No in�cio deste m�s, completou, foi iniciada uma nova capina com limpeza do c�rrego.

A varri��o ocorre todas as segundas e quintas-feiras. J� a manuten��o dos equipamentos da Academia a C�u Aberto � realizada conforme demanda. A popula��o pode solicitar o reparo por meio do Servi�o de Atendimento ao Cidad�o (SAC) no telefone 156 ou pelo portal da PBH. Procurada para falar da situa��o do muro do metr�, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) n�o respondeu � reportagem.

De acordo o comandante do 16º Batalh�o de Pol�cia Militar, tenente-coronel Marcelo Pinheiro, a regi�o conta com policiamento constante, mas o n�mero de ocorr�ncias criminais no local � baixo. “O que mais gera medo nas pessoas � o fato de o local estar meio abandonado pelos �rg�os competentes em quest�es como ilumina��o p�blica, sujeira, presen�a de morador de rua e at� mesmo o muro quebrado. Isso tudo impacta a seguran�a p�blica”, afirma.


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