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Estado de Minas

Vai a j�ri homem acusado de matar a esposa, vereadora em Argirita

Daniela Maria do Carmo de Paula foi morta com um tiro na cabe�a dentro do banheiro do Procon da cidade. Segundo a investiga��o, o disparo foi feito pelo marido dela, Marcelo Evangelista Barbosa


postado em 15/06/2016 11:18 / atualizado em 15/06/2016 11:39

Daniela e Marcelo tinham uma relação conturbada, segundo o processo(foto: Reprodução internet/Facebook - Polícia Civil/Divulgação)
Daniela e Marcelo tinham uma rela��o conturbada, segundo o processo (foto: Reprodu��o internet/Facebook - Pol�cia Civil/Divulga��o)
Ap�s tr�s anos, Marcelo Evangelista Barbosa vai a j�ri popular, acusado de matar com um tiro a esposa Daniela Maria do Carmo de Paula, que era vereadora de Argirita, na Zona da Mata, e trabalhava no Procon da cidade. A decis�o � do juiz Gustavo Vargas de Mendon�a, que atua em substitui��o na Vara Criminal e da Inf�ncia e da Juventude da Comarca de Leopoldina. Ainda n�o h� data prevista para o julgamento. 

O crime ocorreu na manh� de 17 de abril de 2013, no Procon de Argirita. De acordo com o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), Marcelo discutiu com a v�tima no local e ela foi at� o banheiro para que as pessoas n�o notassem o que estava acontecendo. Ao entrar, o marido a mandou abaixar e atirou na cabe�a dela usando uma arma calibre 380 com silenciador.

O processo revela que a rela��o do casal era conturbada e que o r�u agredia a esposa constantemente. No �ltimo desentendimento, dias antes do assassinato, Daniela pediu que Marcelo sa�sse de casa. Al�m da separa��o, o homem ficou sabendo que a esposa havia iniciado uma rela��o extraconjugal, o que tamb�m teria motivado o crime.

Segundo o TJMG, Marcelo responder� por homic�dio duplamente qualificado, praticado por motivo torpe e sem possibilitar � v�tima qualquer chance de defesa, j� que ela estava ajoelhada ou agachada. O fato de r�u e v�tima serem casados tamb�m � um agravante.

A den�ncia foi recebida pela Justi�a em abril de 2014. Durante a instru��o criminal, foram ouvidas oito testemunhas de acusa��o e cinco de defesa. Em seguida, Marcelo foi interrogado. O Minist�rio P�blico requereu a pron�ncia - que o r�u fosse submetido a julgamento perante o Tribunal do J�ri. A defesa, por sua vez, pediu a absolvi��o sum�ria.
 
Conforme o Tribunal de Justi�a, para o juiz Gustavo Vargas de Mendon�a, h� provas da materialidade do fato e ind�cios suficientes de autoria, que devem ser analisados pelo Tribunal do J�ri. O magistrado concluiu que h� sinais de que o r�u agiu por vingan�a, em raz�o de a v�tima manter um relacionamento extraconjugal e n�o querer manter o relacionamento com ele. Por esses motivos, o juiz pronunciou o r�u.
 
Mendon�a tamb�m determinou que ele continue preso preventivamente, porque, a seu ver, os requisitos para a pris�o continuam. O juiz afirmou que a pris�o cautelar � necess�ria para a garantia da ordem p�blica, pela gravidade do crime praticado, para impedir a pr�tica de novas infra��es penais e para preservar a credibilidade do Poder Judici�rio.

Com informa��es do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG)


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