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Estado de Minas

Greve da Pol�cia Civil de Minas pode prejudicar atendimento � popula��o

Categoria decide paralisar servi�os a partir de s�bado, mantendo escala m�nima de 30%. Comando espera por comunicado oficial para tra�ar plano de atendimento � popula��o


postado em 16/06/2016 06:00 / atualizado em 16/06/2016 07:46

Policiais civis do estado amea�am reduzir em 70% os trabalhos da corpora��o a partir de s�bado. Ontem, em assembleia da categoria, foi aprovada a greve e, de acordo com o Sindicato dos Servidores da Pol�cia Civil de Minas Gerais (Sindpol/MG), a chefia da Pol�cia Civil ser� notificada oficialmente na manh� de hoje. Policiais reclamam de benef�cio n�o pago, entre outras reivindica��es. At� o come�o da noite, a institui��o informou que n�o havia sido comunicada da greve nem tra�ado um plano de atendimento � popula��o durante a paralisa��o.


A delegada M�riam de Oliveira Galuppo, presidente em exerc�cio do Sindicato dos Delegados de Pol�cia de Minas Gerais (Sindepominas), confirmou que a partir do s�bado somente 30% dos policiais v�o trabalhar em suas unidades. De acordo com M�riam, hoje ser� definida uma escala, visando � minimiza��o dos impactos do movimento.

A sindicalista admite que o movimento grevista vai prejudicar o atendimento em setores como o Departamento Estadual de Tr�nsito (Detran), em rela��o � emiss�o de documentos para carteira de habilita��o e licenciamento de ve�culos, assim como o Instituto de Identifica��o, respons�vel pela expedi��o de carteiras de identidade. “� claro que, at� por quest�es humanit�rias, os servi�os essenciais no Instituto M�dico Legal devem sofrer poucas altera��es”, explicou.

Para M�riam Galuppo, a quest�o do n�o pagamento do aux�lio vestimenta, em torno de R$ 1,6 mil, foi apenas a “gota d’�gua” para a deflagrar a greve. “� um movimento contra o sucateamento da Pol�cia Civil no estado. O aux�lio vestimenta est� previsto no artigo 50 da Lei Org�nica da PC e deveria ter sido pago na folha de abril. O benef�cio j� foi recebido pelos policiais militares. Hoje, a Pol�cia Civil mineira est� sucateada em toda sua estrutura. Pela mesma lei org�nica, dever�amos ter 17.415 servidores, mas contamos com cerca de 9 mil, n�mero que fica abaixo dos 11.301 investigadores que a legisla��o prev�”, destacou a delegada.

Al�m do aux�lio vestimenta, o Sindpol/MG reivindica a equipara��o do piso salarial dos investigadores e escriv�es ao de perito. Segundo a categoria, desde 2013, quando foi votada a lei org�nica, acabou a hierarquia dos funcion�rios de carreira. Pedem, ainda, a equipara��o dos sal�rios dos delegados aos de defensores p�blicos.

A decis�o pela greve, por tempo indeterminado, foi tomada em assembleia da categoria na tarde de ontem, na Pra�a da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Depois da vota��o, o grupo saiu em passeata por ruas e avenidas de Belo Horizonte. A Pra�a Sete chegou a ser fechada.

AGENTES PENITENCI�RIOS Na �ltima semana, outra categoria ligada � seguran�a p�blica de Minas Gerais paralisou os servi�os, os agentes penitenci�rios. As visitas aos presos foram suspensas no s�bado e os detentos se rebelaram em quatro pres�dios, o Bicas I e o Bicas II, em S�o Joaquim de Bicas, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, e em unidades de Governador Valadares, Vale do Rio Doce, e no Ceresp Centro-Sul, no Centro da capital. Em Montes Claros, Norte de Minas, dois �nibus coletivos foram queimados e a suspeita � que a ordem tenha partido dos presos, revoltados com a suspens�o das visitas.

Os agentes decidiram encerrar a paralisa��o na segunda-feira depois de um acordo feito com o Governo de Minas em audi�ncia de concilia��o realizada no Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG).


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