Nos 30 anos do metr� de BH, envie sua sugest�o para melhorar o transporte

�s v�speras do anivers�rio de 30 anos do metr� de Belo Horizonte, o colapso � a amea�a mais presente. Enquanto cortes or�ament�rios emperram o funcionamento do trem urbano na capital, os metrovi�rios prometem cruzar os bra�os mais uma vez, em paralisa��o marcada para amanh�. Considerando a realidade dos 210 mil passageiros que se espremem nos vag�es a cada dia, o Estado de Minas prepara reportagem transm�dia especial para relembrar o 1º de agosto de 1986, quando uma composi��o da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) transportou passageiros pela primeira vez na cidade.

Leitores do jornal, convocados por meio da hashtag #metroimaginario, v�o usar as redes sociais e o WhatsApp para apontar caminhos para o sistema (veja abaixo como participar). A proposta da reportagem � coletar e tabular as participa��es e, junto a especialistas, tra�ar o mapa e as estruturas do que seria o metr� ideal no imagin�rio da popula��o. As obras do sistema come�aram em 1981, com conclus�o prevista para  1986 do trecho definido como priorit�rio, de 37 quil�metros. Passadas tr�s d�cadas, ap�s frustradas in�meras promessas de amplia��o, a liga��o entre Eldorado e Vilarinho n�o ultrapassa 28,1 quil�metros.

A �nica maneira de romper o ciclo vicioso que transformou t�cnica e transporte em jogo pol�tico � a cobran�a e o envolvimento da popula��o, segundo o professor M�rcio Aguiar, coordenador de engenharia, transporte e tr�nsito da Universidade Fumec. “Falta vontade pol�tica. Acompanho isso desde os anos 1980, com redu��es sucessivas nas linhas dos projetos. Precisamos levar isso mais a s�rio, porque o metr� � um modal mais caro, mas bem mais eficiente, porque n�o concorre com o tr�nsito. Solu��es como o monotrilho por exemplo seriam economicamente mais vi�veis, correspondendo a 50% do valor, com a mesma efici�ncia do metr�”, sugere o especialista.

“Na �ltima sexta-feira, operamos com 17 trens nos hor�rios de pico, quando o ideal seriam 21. Para esta segunda-feira, n�o teremos 15 trens, o m�nimo considerado seguro”, critica Alda Santos, presidente do sindicato dos metrovi�rios. Segundo ela,  a impossibilidade da renova��o de contratos com empresas terceirizadas tamb�m gera problemas de seguran�a e limpeza, devido � falta de repasses e cortes or�ament�rios. Ainda de acordo com Alda, dos R$ 120 milh�es previstos inicialmente para o metr� de BH este ano, s� seriam liberados R$ 78 milh�es, montante que voltou a ser cortado. A libera��o de R$ 40 milh�es ainda estaria pendente.

Segundo a sindicalista, assembleia de amanh� tem indicativo de paralisa��o por quest�o de seguran�a, devido � falta de trens. “Com as plataformas cheias, seria preciso fechar as esta��es. Hoje, na manuten��o, no almoxarifado, temos falta de aproximadamente 1 mil itens, desde artigos simples do setor administrativo at� pastilhas de freio. Na soma dos contratos cont�nuos, a CBTU tem hoje d�vida de 8 milh�es”, estima. Procurada pela reportagem, a CBTU n�o se pronunciou at� o fechamento desta edi��o.

Escolha como participar

• Deixe um coment�rio em lugardafinancas.com/metroimaginario
  
  
• Envie um WhatsApp para o Estado de Minas: (31) 99918-4155
  
  
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