
De acordo com o F�rum Lafayette, o j�ri popular, marcado para as 8h30, � presidido pela ju�za Renata Cristina Ara�jo Magalh�es. Ao todo, foram convocadas 15 testemunhas, sendo tr�s de defesa e as demais em comum (defesa e acusa��o). Depois da fala das testemunhas, ser� feito o interrogat�rio de Leonardo, e as falas do promotor Francisco Rog�rio e da defesa do motorista, com o advogado Anderson Marques.
Segundo o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), os crimes haviam sido desclassificados, em novembro de 2012, quando o juiz sumariante do II Tribunal do J�ri, Guilherme Queiroz, acatou os argumentos da defesa, classificando como homic�dio culposo e les�o corporal culposa, entendendo que o condutor n�o teve inten��o de provocar o acidente.
No entanto, o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG)recorreu e, em novembro de 2014, a 1ª C�mara Criminal do TJMG aceitou recurso do Minist�rio P�blico e do assistente de acusa��o, mantendo os termos da den�ncia por dolo eventual, considerando que o condutor assumiu o risco de causar o acidente.
RELEMBRE Em 28 de janeiro de 2011, Leonardo Faria Hil�rio conduzia uma carreta carregada com 37 toneladas de trigo pelo Km 21 do Anel Rodovi�rio, provocando um dos mais graves acidentes j� ocorridos no trecho. A per�cia da Pol�cia Civil apontou que ele estava a 115km/h, em um per�metro que hoje � regulamentado para 60km/h. A velocidade foi suficiente para arrastar 14 ve�culos antes de atingir um caminh�o-ba�. Entre os mortos, estava a pequena Ana Fl�via Gibosky, de 2 anos. Doze pessoas ficaram feridas. A prima de Ana, Laura Gibosky, � �poca com 4 anos, ficou 159 dias internada antes de receber alta e hoje tem sequelas.