
J� os outros dois investigados teriam, aparentemente, tido rela��es com a v�tima e outra garota de forma consentida, mas, como ela � menor de 14 anos, tamb�m seriam autores de estupro de vulner�vel mesmo com o consentimento.
De acordo com a Pol�cia Civil, o crime aconteceu na noite de s�bado e madrugada de domingo, ap�s a garota participar de uma festa junina com a presen�a da fam�lia. Ela abandonou a festa sem autoriza��o dos pais junto com um rapaz que estava ficando e tamb�m com uma amiga e outro homem. Os dois casais sa�ram para ter rela��es sexuais consentidas, segundo apontaram as investiga��es.
Eles foram at� uma casa abandonada na Vila Olavo Costa, mas acabaram surpreendidos por homens que seriam respons�veis pelo tr�fico de drogas na regi�o. Segundo a delegada �ngela Fellet, titular da Delegacia Especializada de Atendimento � Mulher de Juiz de Fora, a amiga da v�tima seria parente de um dos traficantes do grupo, o que motivou sua libera��o junto com os dois rapazes. A garota, ent�o, foi levada para outra casa, passou a ser abusada sexualmente e s� foi liberada na manh� de domingo, de acordo com a delegada.
Durante toda esta ter�a-feira, investigadores vasculharam as vilas Olavo Costa e Furtado de Menezes, na Regi�o Sudeste de Juiz de Fora, tentando localizar o im�vel usado para cometer o crime e tamb�m na busca de pistas que possam ajudar a solucionar todas as d�vidas da delegada. As dilig�ncias continuam na manh� de hoje. Um dos alvos � a escola onde estudam v�tima e a amiga. O segundo � uma casa na Vila Olavo Costa, que j� est� confirmada como sendo o local onde aconteceram os abusos coletivos.
"J� temos a qualifica��o completa de um dos suspeitos, que � maior de idade. Aparentemente, os demais s�o menores. Um dos autores do estupro enviou as imagens gravadas para uma menina, que divulgou o v�deo em uma rede social. Essa pessoa tamb�m vai responder pela divulga��o das imagens, que j� foram retiradas da internet", afirma a delegada.
�ngela Fellet tamb�m comentou que informa��es preliminares do exame feito pela jovem para atestar a conjun��o carnal e atos libidinosos d�o conta que o laudo foi inconclusivo, mas isso n�o desqualifica o crime. "Ainda n�o recebi o resultado, mas essa n�o � nossa �nica fonte de provas. O v�deo � muito sugestivo na quest�o da conjun��o carnal, apesar de n�o trazer essa imagem expl�cita", completa a delegada.
A Pol�cia Civil considera o grupo suspeito de ter praticado o estupro perigoso, o que motivou a sa�da at� mesmo da fam�lia da v�tima de casa, temendo repres�lias por conta da den�ncia.
