
No in�cio da noite, a Pol�cia Civil prendeu o suspeito de cometer o crime, escondido em casa de parentes em Barbacena. "Recuperamos a carteira do policial, o carro e estamos correndo para recuperar outros objetos roubados", disse a delegada regional de Juiz de Fora, Patr�cia Ribeiro. Detalhes do crime ser�o dados em uma coletiva � imprensa �s 9h deste domingo, na Delegacia Regional de Juiz de Fora.
Roberto Carlos trabalhava na 1ª Delegacia Regional de Juiz de Fora e morava na Rua Daniel Martinho Ribeiro, perto da delegacia. Ele estava de f�rias e o retorno dele ao trabalho estava previsto para esta semana. Os vizinhos sentiram um cheiro forte vindo do apartamento do subinspetor e acionaram a pol�cia. A per�cia foi acionada e a Pol�cia Civil assumiu sozinha o caso, segundo informou a Pol�cia Militar. Duas c�psulas de rev�lver calibre 38 foram encontradas no im�vel.
O suspeito j� tinha sido visto antes com a v�tima em bares e restaurantes da cidade. A delegada est� tratando o caso como latroc�nio, roubo seguido de morte. O carro roubado, um Palio branco placa OXH 3906, havia sido visto pela Pol�cia Rodovi�ria Federal passando por Barbacena, na mesma regi�o, �s 9h de ter�a-feira. C�meras de uma pra�a de ped�gio registraram o suspeito dentro do carro.
A delegada n�o deu explica��es sobre a mensagem deixada na parede, o que vai ser apurado durante as investiga��es. "N�o sei se o suspeito frequentava o apartamento do policial, mas eles j� foram vistos juntos em bares e restaurantes", disse a delegada. Carlos Roberto foi visto pela �ltima vez pelos vizinhos na ter�a-feira. "Disseram que ele era muito discreto e reservado. Era um �timo policial", disse Patr�cia Ribeiro. H� informa��es de que a v�tima andava saindo com um homem identificado por "Crij�o", morador do Bairro Santo Ant�nio, Zona Leste de Juiz de Fora, mas a delegada nao confirmou se tratar dele.
Antes de trabalhar na Delegacia Regional, Carlos Roberto, que estava na Pol�cia Civil havia mais de 20 anos, foi lotado na Delegacia Especializada de Crimes contra a Mulher e na Divis�o Antidrogas. Parentes e amigos de Robertinho, como ele era chamado, lamentaram a morte dele nas redes sociais. "Algum monstro sem alma fez isso com o meu tio", escreveu a sobrinha dele, Thallita Gracielly.
