
A estudante, em texto publicado na manh� do s�bado, afirmou que um motorista a servi�o do Uber, identificado por ela como sendo eg�pcio, a assediou com palavras, tocou em suas pernas e por duas vezes tentou beij�-la. Disse que n�o acionou a pol�cia, mas denunciou o caso � empresa, que, por meio de nota, confirmou o desligamento do motorista.
“Mas �, de um tempo para c�, o Uber ficou bem perigoso e isso � culpa de como nossa sociedade funciona atualmente, como aceita esse tipo de situa��o”, pontuou a jovem. “Para quem ‘t�’ querendo saber por que eu n�o fiz BO, � porque j� passei por uma situa��o pior poucos anos atr�s. Fiz tudo o que manda o figurino e adivinhem? N�o adiantou nada. Ent�o, prefiro alertar as mulheres para tomar cuidado, a ficar esperando um milagre da pol�cia ou dessa Justi�a que n�o existe no Brasil.”
Na postagem do s�bado, a estudante contou que saiu de uma boate no Bairro de Lourdes, Centro-Sul de Belo Horizonte, e com amigas embarcou em um carro a servi�o do aplicativo. Como o smartphone de uma das amigas n�o estava funcionando e ela n�o tinha o aplicativo, acertaram direto com o motorista para seguirem em corrida compartilhada, com pagamento em dinheiro. Ao ficar por �ltimo, a universit�ria relatou ter sido alvo do ass�dio.
Em nota, a Uber afirmou que “n�o tolera qualquer tipo de ass�dio”. “Entramos em contato com a v�tima, para verificar a sua seguran�a. Enquanto isso, o motorista parceiro foi desligado da plataforma”, informou. A companhia acrescentou que, ao chamar um Uber, o usu�rio tem acesso a foto, nome do condutor, modelo e placa do carro. A empresa garantiu ainda que, para se cadastrar como parceiro, o candidato passa por checagem de antecedentes criminais nas esferas federal e estadual.