
A Grande BH ser� a primeira regi�o metropolitana fora do Nordeste do pa�s a testar e aplicar o novo sistema de pagamento. Os usu�rios ser�o cadastrados gradativamente. Recife (PE), Fortaleza (CE) e Salvador (BA) foram as tr�s primeiras cidades a iniciar o projeto-piloto. Uma pesquisa feita pela empresa na Regi�o Nordeste apontou que cerca de 60% dos usu�rios que iniciavam o cadastramento no aplicativo desistiam no momento em que o n�mero do cart�o de cr�dito era pedido. Com a nova possibilidade, o n�mero de cadastros aumentou em 90%, segundo o gerente de comunica��o do Uber no Brasil, Pedro Prochno.
Um dos problemas do pagamento em dinheiro, a poss�vel falta de troco ser� "combatida" pelo Uber de duas maneiras. "Caso o motorista n�o tenha troco, o passageiro poder� entrar em contato com a Uber e ter o valor reembolsado no cart�o de cr�dito ou poder� guard�-lo como cr�dito para a corrida seguinte", explicou na ter�a-feira, o diretor de comunica��o da empresa no Brasil, Fabio Sabba. O cadastro, por sua vez, n�o sofrer� mudan�as. O passageiro poder� optar por pagamento em dinheiro ou em cart�o no momento em que chamar o motorista.
Para usu�rios do Uber, a nova forma de pagamento pode ampliar o p�blico do servi�o e facilitar viagens coletivas. "Meus pais s�o mais velhos e n�o confiam nessas 'tecnologias' que envolvem oferecer o n�mero da sua conta. N�s deix�vamos de usar o aplicativo por esse ser o �nico recurso", contou Ana Lu�sa Perdig�o, de 22 anos. Para S�rgio Marques, de 21, vai ficar mais f�cil dividir corridas. "O pagamento em dinheiro ajuda nas viagens em grupos, j� que dividir o valor com outras pessoas se torna mais f�cil", afirmou.
Sobre um poss�vel risco maior de assaltos, uma vez que motoristas circular�o com dinheiro em esp�cie, o Uber opina que o impacto ser� praticamente zero. "A gente acredita que isso n�o vai alterar, por v�rios fatores. Primeiro, porque os motoristas n�o s�o identificados, o que j� reduz a incid�ncia desse tipo de ocorr�ncia. Segundo, porque o valor em dinheiro que os motoristas v�o carregar n�o ser� alto", disse Pedro Prochno, na ter�a-feira.
RB