
Os peritos querem saber se o autor deixou o im�vel por uma das portas e a trancou ou se fugiu pela janela. At� o fechamento desta edi��o, a Pol�cia Civil n�o informou se a v�tima tinha prontu�rio criminal. Familiares e amigos disseram desconhecer eventual desaven�a envolvendo o transportador e afirmaram que ele era considerado uma pessoa tranquila.
“Era uma pessoa comunicativa. Fazia caminhadas di�rias. Ia de casa � Cachoeira do Morumb�, em um percurso em torno de quatro quil�metros, de segunda a segunda. Sa�a para o passeio por volta das 6h”, contou Jaime Gomes dos Santos, dono de um estabelecimento comercial no lugarejo, fundado por bandeirantes no s�culo 18. “Para a caminhada di�ria, ele passava em frente ao meu com�rcio”, acrescentou.
�dson deixou uma filha, nascida do primeiro casamento. Ele estava h� mais de uma d�cada com a segunda companheira, m�dica, que mora em Belo Horizonte. J� o empres�rio preferia morar no s�tio em Macacos.
A propriedade, na Rua Dona Maria da Gl�ria, uma das mais movimentadas do distrito, tem jabuticabeiras, bananeiras e outras �rvores frut�feras. Tamb�m h� esp�cies da mata atl�ntica. A entrada do s�tio est� a menos de 50 metros da centen�ria capela em homenagem a S�o Sebasti�o, padroeiro do arraial.
A atual companheira do empres�rio tentou diversos contatos com ele no fim de semana. Como n�o obteve retorno dos telefonemas, foi a S�o Sebasti�o das �guas Claras na manh� de ontem. Ela chegou bem cedo e chamou por �dson. Ningu�m atendeu a porta.
A m�dica decidiu ir � moradia do caseiro e pediu ajuda para entrar no im�vel principal. Eles encontraram todas as portas trancadas, mas notaram que uma janela estava aberta. A m�dica e o caseiro se depararam com o corpo de �dson na sala e acionaram a Pol�cia Miliar.
IND�CIOS “H� copos quebrados, mas n�o se pode afirmar se isso ocorreu por algum acidente ou em raz�o de uma eventual briga”, informou o major Damon Mateus, subcomandante da 1ª Companhia Independente de Nova Lima e um dos primeiros militares a chegarem ao local.
A not�cia do crime se espalhou rapidamente pelo lugarejo, onde moram cerca de 3 mil pessoas. Dezenas de moradores foram ao local em busca informa��es. Emocionados, familiares e amigos provenientes da capital tamb�m chegaram � propriedade. Muitos observaram em l�grimas quando o rabec�o da Pol�cia Civil entrou no s�tio. A investiga��o sobre o crime ser� presidida pelo delegado Fernando Marins.