
O repasse federal de R$ 1,250 milh�o por m�s, que come�a em agosto, vai se somar aos R$ 4 milh�es mensais que v�m sendo gastos na opera��o do hospital, conforme n�meros da Secretaria de Sa�de de Belo Horizonte. O 49 leitos atuais se dividem entre 39 de observa��o e 10 de CTI. A partir de agosto, ser�o R$ 5.250 milh�es por m�s para que a unidade opere com 89 leitos, ficando o minist�rio respons�vel pelo repasse de 23,8% do custeio mensal.
A secretaria da capital diz que s�o necess�rios R$ 20 milh�es todos os meses para que a unidade atenda a popula��o da forma como foi prevista, valor que deveria ser dividido entre as tr�s esferas do poder p�blico: 50% para o governo federal, 25% para o estado e 25% para o munic�pio, pelo fato de o hospital ser 100% vinculado ao Sistema �nico de Sa�de (SUS). A Secretaria de Estado da Sa�de de Minas Gerais informou que o repasse estadual est� em negocia��o com o munic�pio, tendo em vista o recente an�ncio do governo federal.
“N�o � uma equa��o f�cil. Estamos em um momento de grande dificuldade de or�amento, mas vamos trabalhar, vamos lutar para que isso aconte�a o mais r�pido poss�vel para a comunidade do Barreiro”, disse Barros. “(S�o) R$ 15 milh�es para funcionamento de 80 leitos. Esses recursos j� est�o dispon�veis e em dois meses devem estar operando esses 80 leitos”, acrescentou o ministro.
O prefeito de BH, Marcio Lacerda, acompanhou o ministro na visita ao hospital e se mostrou compreensivo com a situa��o. “Inclusive, os repasses neste ano para a sa�de como um todo estavam at� recentemente 7% inferiores ao ano passado em termos nominais. Isso em fun��o do ajuste fiscal muito forte que o novo governo est� sendo obrigado a fazer”, detalhou Lacerda. A previs�o do prefeito � de que o hospital s� entre em funcionamento pleno em 2017.
Sobre a possibilidade de aumentar o valor do repasse, o ministro Ricardo Barros desconversou e disse que precisa analisar o caso com a equipe econ�mica do governo Michel Temer. “Vim conhecer a iniciativa, parabenizar pela parceria e estou sensibilizado para conversar com a �rea econ�mica do governo, porque novas responsabilidades financeiras do minist�rio s� posso fazer com uma autoriza��o da �rea econ�mica”, pontuou Barros.
O ministro descartou o risco de um colapso na sa�de e creditou a falta de recursos para o setor � incapacidade da popula��o de pagar mais impostos. Ele tamb�m visitou o Hospital da Baleia, na capital mineira, e disse que ainda n�o defende a volta da CPMF (imposto do cheque) para cobrir os gastos com novos atendimentos.
DENGUE Barros disse ainda que n�o h� previs�o de uma vacina contra a dengue ser oferecida pelo SUS e pediu � popula��o que ajude a combater o mosquito Aedes aegypti. O ministro afirmou que a pasta investiu R$ 300 milh�es no desenvolvimento de uma vacina, em fase de testes com humanos, e lembrou que uma vacina francesa homologada ainda n�o foi aprovada pelo Comit� de Novas Tecnologias. Sobre a realiza��o dos jogos ol�mpicos no Brasil, Ricardo Barros disse que o pa�s cumpriu todas as obriga��es e est� preparado com leitos e ant�dotos para qualquer acidente. (Colaborou Guilherme Paranaiba)