
O Pok�mon Go, inspirado no desenho animado de mesmo nome, gerou ansiedade de f�s, com espera de mais de um m�s entre o lan�amento internacional e o definitivo acionamento dos servidores brasileiros. O aplicativo populariza de vez a chamada realidade aumentada. A t�cnica faz a integra��o entre os mundos real e virtual, por exemplo, por meio de uma c�mera. Assim, ao apontar o telefone para os locais que realmente existem, aparecem na tela, sobrepostos � imagem do cen�rio, os personagens do jogo – que s� existem nesse ambiente virtual. A gra�a, no caso, est� em colecionar os bichos. O jogo funciona em tablets e smartphones que rodam os sistemas iOS e Android.
Com a chegada do game a BH, os f�s come�aram a montar um mapa colaborativo de poketstops – uma vers�o preliminar havia sido lan�ada, mas foi zerada na noite de ontem. Nos arredores da reda��o, na Zona Sul da capital, foram encontradas as esp�cies Snorlax e Lapras, al�m do Zubat, detectado tamb�m na sala dos jornalistas que trabalham com a primeira p�gina do jornal. Na rua, as rea��es ainda s�o curiosas. “Que isso, um novo Zap zap?”, perguntava um motorista que passava na Avenida Get�lio Vargas.
A estrutura do jogo prev� pontos de concentra��o conhecidos como “gin�sios”, normalmente localizados em shoppings e monumentos p�blicos. S�o locais da cidade onde os pok�mons coletados podem entrar em batalhas com outros bichos virtuais – assim, eles “evoluem”, o que tamb�m � objetivo dos jogadores. Um desses gin�sios, por exemplo, � a Pra�a Tiradentes.
Para os f�s mais viciados, a quantidade de esp�cies dispon�veis nesta nova vers�o mobile do game pode ser frustrante – s�o 151, contra os 721 que existem na franquia, como explica o estudante Rodrigo Mantovani, f� do game em diferentes plataformas h� 13 anos. “Mas, de qualquer forma, sair para capturar � muito legal”, avalia.
ANSIEDADE A cobran�a para que o game chegasse ao pa�s era grande. At� atletas ol�mpicos reclamaram da impossibilidade de poder ca�ar os bichinhos na Vila Ol�mpica, no Rio de Janeiro. Impacientes, hackers invadiram o perfil de Twitter do criador do joguinho, John Hanke, no �ltimo domingo, para cobrar o lan�amento.
Liberado no come�o de julho apenas na Austr�lia, Estados Unidos e Nova Zel�ndia, o jogo chegou a funcionar em duas ocasi�es no Brasil, dando a alguns usu�rios o gostinho de experimentar como � correr atr�s dos monstrinhos no mundo real. De l� pra c�, o jogo tornou-se um fen�meno, com lan�amento escalonado em mais de 30 outros pa�ses, rendendo recorde � Nintendo no mercado de a��es e um punhado de hist�rias bizarras – como o v�deo de uma multid�o empunhando telefones no Central Park � ca�a de pok�mon e hist�rias como de gente que se acidentou durante a busca.
O amigo dele, que cursa engenharia, Luiz Fernando Theodoro, de 20, comemorou o primeiro dia oficial do jogo na capital mineira. “� uma data especial, pois fa�o anivers�rio hoje. � um presente de anivers�rio”. A estudante de medicina veterin�ria Joana Malheiros, de 19, namorada de Gustavo e amiga de Luiz foi al�m: “Hoje � o dia mais feliz da minha vida. H� um ano estava esperando pelo game e me sinto como um mestre Pok�mon”, brincou.