
As amigas de Florian�polis Mariana Marques, de 28 anos, e Ana Caroline Gon�alves, de 22, est�o desde segunda-feira em BH participando de um congresso de aquicultura. Mariana aproveitou para ver os jogos do futebol feminino no Mineir�o na quarta-feira e j� planejava a ida ao Independ�ncia ontem, acompanhar a partida entre Cruzeiro e Internacional, pelo Brasileir�o. Em um hostel da Savassi, Ana Caroline tentava, no computador, remarcar a passagem de volta, para ficar em BH at� segunda, data de seu anivers�rio. “Vou ficar, nem que tenha que comprar outra passagem”, contou. As duas s�o estudantes de engenharia de aquicultura na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e ficaram encantadas com o clima festivo.
Vivendo h� cerca de um ano em um hostel na Pampulha, o paquistan�s Asmat Ullah Khan, de 27, est� fazendo doutorado na UFMG e deve passar pelo menos mais tr�s anos na cidade. Ele aproveitou para comprar ingresso para a partida entre Arg�lia e Portugal, no dia 10, no Mineir�o, pois esperava ver o craque portugu�s Cristiano Ronaldo em a��o. “Infelizmente, ele n�o vai jogar. Mas pretendo ir ao jogo com a bandeira do meu pa�s”, disse Asmat. Segundo ele, uma das coisas que mais chamaram a aten��o em BH foi a simpatia das pessoas, que est�o “sempre de cora��o aberto”. “No meu pa�s, quando n�o conhe�o alguma pessoa, n�o costumo conversar. Aqui todos s�o muito simp�ticos e puxam conversa o tempo todo. Agora, � uma cidade bem grande quando voc� precisa se deslocar de um ponto distante para outro”, diz o estudante.

Dono de um hostel na Pampulha, Gabriel Torres Vieira da Costa diz que o im�vel tem capacidade para 45 pessoas e deve chegar ao fim da Olimp�ada com 150 reservas de estrangeiros. “Nos dias 12 e 13, estarei com lota��o m�xima. Desde a Copa do Mundo, a cidade virou uma refer�ncia. E agora, com o t�tulo de Patrim�nio Cultural da Humanidade para a Pampulha (concedido pela Unesco), imagino que esse fluxo vai aumentar ainda mais”, estima.