Moradores do Mangabeiras criticam eventos no parque e na Pra�a do Papa

O excesso de eventos no Parque das Mangabeiras e na �rea da Pra�a do Papa levou a associa��o dos moradores da regi�o a comunicar a Pol�cia Militar sobre os inc�modos que t�m afetado o sossego da vizinhan�a e a seguran�a de exemplares da fauna local, que, segundo a entidade, t�m sido afugentados para as ruas. O novo presidente da associa��o, Rodrigo Bedran, afirma que o pr�ximo passo ser� cobrar do Minist�rio P�blico e da Prefeitura de Belo Horizonte uma posi��o sobre essa situa��o.

“A comunidade do Magabeiras nunca foi ouvida sobre a execu��o desses eventos que varam a madrugada e trazem tanto transtorno. Isso tem que mudar porque a situa��o est� estarrecedora. N�o � poss�vel ter eventos de grande porte numa �rea de preserva��o ambiental”, defende o presidente da associa��o. Depois de uma audi�ncia p�blica para debater o projeto de lei do vereador Pablito (PSDB), que transformaria a Pra�a do Papa em um parque, a comunidade do mangabeiras se posicionou contra essa inciativa. “As pessoas que moram no bairro est�o inclinadas ao sobrestamento (interrup��o) da tramita��o desse projeto, pois entendemos que n�o seria a solu��o para os problemas que temos enfrentado”, diz Bedran. “Acreditamos que, se essa lei passasse, ter�amos mais transtornos do que benef�cios”.

PREJU�ZOS De acordo com o l�der comunit�rio, os preju�zos que j� ocorrem com a grande quantidade de eventos no parque que foi constru�do para preservar o meio ambiente s�o os riscos de inc�ndio e a degrada��o do ambiente que protege v�rias esp�cies. “Denunciamos o corte de v�rias �rvores do estacionamento do parque para ampliar a �rea de eventos. Os animais est�o saindo do seu local de abrigo e entrando no bairro. Muitos dos bichos est�o estressados e agressivos”, descreve. “Os ru�dos atrapalham seu acasalamento, porque � por meio de som que esses animais se encontram para cortejar. Isso, sem falar na criminalidade que tem aumentado no entorno, muitas pessoas n�o respeitam a sinaliza��o estacionam bloqueando as sa�das e entradas de ve�culos. S�o situa��es cr�ticas que n�o podem ficar assim”, acrescenta.