
Rodrigo foi atacado por um taxista em frente ao Minas Shopping e a les�o rendeu quatro pontos no bra�o esquerdo. A confus�o come�ou, segundo ele, depois que o motorista deixou duas passageiras no centro de compras e foi cercado por um grupo de taxistas.
“Na hora, fiquei meio aterrorizado, mas n�o posso deixar de trabalhar. Tenho uma filha para sustentar e a Uber tem me atendido muito bem. Vou arrumar o carro e voltar ao trabalho. Os taxistas precisam entender que a Uber � a chance que eles t�m de parar de pagar di�rias altas para dirigir os t�xis”, afirma.
O pai de Rodrigo, Marcus Vin�cius Mantovani, de 44 anos, � servidor da Guarda Civil de Nova Lima, e passou a manh� com o filho no hospital. Ele ficou com o carro do jovem, que foi danificado pels taxistas. O ve�culo est� sem o retrovisor esquerdo e tem v�rios amassados espalhados pela lataria. O primeiro or�amento apontou R$ 7 mil para o conserto, mas a Uber deve assumir o conserto.
"Ele tem que voltar a trabalhar, n�o tem jeito. A minha orienta��o � evitar qualquer tipo de conflito e discuss�o. N�o podemos generalizar, pois muitos taxistas trabalham da forma correta. Mas quem fez isso com ele � bandido e tem que ser tratado dessa forma", afirma Marcus.
O CASO Segundo Rodrigo, quando ele chegava com duas passageiras ao Minas Shopping, seis taxistas estavam na marginal da Avenida Cristiano Machado � espera de passageiros. “Uma das passageiras me disse que os taxistas estavam vindo em nossa dire��o. Quatro deles come�aram a me ofender e tentaram me tirar do carro. Mas consegui sair dali e fui em dire��o ao Bairro Palmares (Nordeste de BH)”, afirma o motorista.
Ele conta que nesse momento ligou para a Pol�cia Militar e tamb�m informou o problema em um grupo de emerg�ncias compartilhado por motoristas parceiros do aplicativo. Da Pol�cia Militar, Rodrigo diz que ouviu a orienta��o para procurar o posto da corpora��o no Minas Shopping para que as provid�ncias fossem tomadas.
Quando voltou ao shopping, encontrou quatro parceiros da Uber que tinham ido ao local para ajud�-lo, mas tamb�m viu os taxistas novamente. “N�s falamos que eles tinham que parar as agress�es. Um colega foi agredido e quando tentei intervir, um taxista me segurou e outro me acertou com a faca. Encontrei um seguran�a do shopping, mas os taxistas fugiram”, disse Rodrigo.
ALTA Uma ambul�ncia do centro de compras levou o condutor do aplicativo at� o HPS Jo�o XXIII, mas Rodrigo n�o consegue se lembrar dos detalhes porque chegou a desmaiar: "Quando acordei, j� estava sendo medicado no hospital". O jovem teve alta o in�cio da tarde de hoje e deve voltar em pouco mais de uma semana para ver se pode retomar suas atividades.