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Estado de Minas

Pai de mineira assassinada em Portugal faz apelo por rapidez e justi�a

Em BH, Galvany Galv�o cobrou puni��o para o suspeito de matar a filha, Thayane Dias, e as irm�s Michele e Lidiana


postado em 31/08/2016 06:00 / atualizado em 31/08/2016 07:54

Galvany esteve no Ministério Público em busca de apoio, após levar à PF foto de tatuagem da filha(foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
Galvany esteve no Minist�rio P�blico em busca de apoio, ap�s levar � PF foto de tatuagem da filha (foto: Leandro Couri/EM/DA Press)
Depois de receber a not�cia de que o corpo de sua filha Thayane Milla Mendes Dias, de 21 anos, pode ser um dos tr�s encontrados na sexta-feira na fossa de um hotel para c�es e gatos em Vila Cascais, distrito de Lisboa, em Portugal, o caminhoneiro Galvany Palmela Galv�o, de 52, veio a BH para trazer provas que possam contribuir com a apura��o policial. O que se busca agora pelas pol�cias Federal, no Brasil, e pela Judici�ria, na Europa, � confirmar, por meio de aut�psia, a identidade de Thayane e tamb�m das duas amigas dela, as irm�s Michele Santana Ferreira, de 28, e Lidiane Neves Santana, de 16.

Em sua viagem � capital mineira, o pai, que mora em Governador Valadares, no Vale do Doce, entregou � Pol�cia Federal fotos da filha, que mostram a tatuagem com o s�mbolo do infinito e o nome da m�e T�nia, e tamb�m imagens de um molde da arcada dent�ria da jovem, que usa aparelho ortod�ntico. As tr�s estavam desaparecidas desde 2 de fevereiro, quatro dias depois de Thayane ter viajado para Portugal, onde pretendia morar.

� reportagem do Estado de Minas, Galvany reclamou da demora para localiza��o das jovens (cerca de 200 dias) e cobrou das autoridades celeridade no trabalho para que os corpos sejam logo identificados e trazidos para enterro em Minas. “J� vivemos uma ang�stia enorme, � espera de not�cias sobre o paradeiro de minha filha e das amigas dela. Agora que localizaram os corpos, a gente espera pelo menos fazer o enterro e ver o assassino ser punido. Isso n�o traz al�vio, porque a vida delas n�o volta mais. Mas pelo menos ser� feita a justi�a”, disse o pai.

Ontem ele esteve tamb�m na sede do Minist�rio P�blico Federal (MPF) para solicitar que o �rg�o entre no caso. “Vou pedir apoio a todas as autoridades. Pra n�s, � uma ang�stia muito grande ter que esperar tanto. N�o temos dinheiro para trazer os corpos e precisamos de ajuda”, disse, com l�grimas nos olhos.

As duas irm�s s�o naturais de Campan�rio, no Vale do Mucuri, enquanto Thayane � de Atal�ia, na mesma regi�o. Ela chegou a morar com o pai em Nova Ven�cia, no Esp�rito Santo, mas antes de ir para Portugal estava na cidade natal, na casa da av�.

SUSPEITO
Para os familiares de Thayane e tamb�m das amigas dela, o ex-companheiro de Michele � o principal suspeito de ter cometido o triplo homic�dio. “Minha filha estava gr�vida de tr�s meses. Quer dizer: ele matou a milha filha, o pr�prio filho e as outras duas”, disse a m�e das duas meninas de Campan�rio, a auxiliar de servi�os gerais Solange Santana Leite, de 50, referindo-se ao ex-companheiro de Michele, tamb�m brasileiro, que trabalhava no local onde os corpos foram localizados.

Segundo a mulher, ele teria fugido para o Brasil logo depois do sumi�o das v�timas. Solange conta que estava numa rede social e uma amiga de Portugal mandou tr�s fotos das v�timas. “Eu quis saber o motivo das fotos e ela pediu meu contato telef�nico, porque ia me ligar na hora. Ela falou para mim, ‘encontraram tr�s corpos, dentro de um barril com �gua, no pet shop, onde trabalhava o rapaz que morava com minha filha’”, disse Solange, que recebeu, pela internet, reprodu��es de reportagens sobre a localiza��o dos corpos.


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