A Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) suspendeu a proibi��o da venda do achocolatado Itambezinho, fabricado pela empresa mineira Itamb�. O recolhimento de um lote do produto e a proibi��o da venda haviam sido determinados em 29 de agosto ap�s a morte e uma crian�a de 2 anos em Cuiab�, em Mato Grosso. O menino passou mal ap�s beber o produto. Na semana passada, a Pol�cia Civil do estado informou que a bebida ingerida pela crian�a foi envenenada por um homem.
Ainda segundo a Anvisa, foi configurado um caso de adultera��o das bebidas que estavam com a fam�lia, “visto que foi identificada a contamina��o externa por meio de um furo compat�vel com agulha de seringa na parte lateral superior de cada embalagem”. O lote M4 foi fabricado em 25 de maio e tem validade at� 21 de novembro deste ano.
Na �ltima sexta-feira, 2 de setembro, a Anvisa j� havia aditantado a suspen��o da a��o cautelar sobre o achocolatado. “A Anvisa reitera que a empresa Itamb� Alimentos S/A n�o foi respons�vel pelo ocorrido e que a hip�tese de contamina��o decorrente do processo de fabrica��o do produto est� descartada. Assim, com a publica��o da resolu��o, o lote do produto poder� ser comercializado normalmente”, esclareceu, por meio de nota publicada em seu site.
Entenda o caso
Em 1º de setembro, a Pol�cia Civil de Mato Grosso informou que um homem confessou ter posto veneno no achocolatado. Ad�nis Jos� Negri, de 61 anos, teria envenenado as bebidas para se vingar de seu vizinho, Deuel Resende Soares, de 27, que teria roubado sua casa outras duas vezes.
Segundo o investigador Darimar Carneiro, a fam�lia do menino, que morreu em 25 de agosto, comprou cinco achocolatados, por R$ 10, de Deuel. O homem teria furtado as bebidas da geladeira da casa de Ad�nis, que, por sua vez, as tinha envenenado na expectativa que o vizinho as tomasse.
Ad�nis tentou justificar a contamina��o da bebida dizendo que teria colocado veneno dentro da geladeira para matar ratos. Os investigadores da Pol�cia Civil, desconfiados da vers�o, continuaram apurando o caso at� que Adones confessou que tinha feito uma armadilha para Deuel. A seringa utilizada para injetar o raticida foi descartada por ele.
A rixa entre os vizinhos � antiga, segundo a pol�cia , Deuel, que j� respondia por furtos, teria invadido outras duas vezes a casa do vizinho para roubar mantimentos e vender na regi�o. Ad�nis responder� por homic�dio e Deuel por furto. Ap�s confiss�o, qualquer responsabilidade da empresa mineira Itamb� foi descartada.