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Estado de Minas

Amigo nega ter participado de espancamento em frente a casa de eventos

Rapaz que acompanhava o jovem acusado de ser o autor da agress�o contra o estudante de medicina Henrique Papini afirma que n�o se envolveu na confus�o na casa noturna


postado em 11/09/2016 06:00 / atualizado em 11/09/2016 17:51

Em busca de respostas para o espancamento de um estudante de medicina ocorrido na madrugada da �ltima quarta-feira, em frente � casa de eventos Hangar 677, no Bairro Olhos D’�gua (Barreiro), em Belo Horizonte, a Pol�cia Civil de Minas Gerais volta a ouvir, nos pr�ximos dias, jovens citados na ocorr�ncia policial, acusados de participa��o no caso. Um deles, entrevistado ontem pelo Estado de Minas, nega que tenha participado da agress�o contra Henrique Figueiredo Papini de Moraes, de 22 anos, que precisou ser internado depois de sofrer traumatismos craniano e de face, al�m de sangramento no ouvido e les�es pelo corpo. “N�o encostei a m�o nele”, conta o jovem, que prefere n�o se identificar.

Na vers�o do rapaz, ele apenas acompanhava o amigo de inf�ncia Rafael Batista Bicalho, de 21 anos, acusado, por testemunhas, de ser o autor da agress�o. Tamb�m estavam com eles mais dois rapazes, que n�o teriam se envolvido na confus�o, segundo contou o jovem ao EM. De acordo com informa��es do registro policial, Rafael teria sido motivado por ci�mes, j� que Henrique estava acompanhado de sua ex-namorada. O documento relata ainda que o suspeito se juntou a mais cinco amigos para espancar a v�tima, que ficou desacordada ao fim da briga. O fato ocorreu por volta das 6h de quarta-feira, com dura��o de aproximadamente cinco minutos, como relatou o jovem ouvido pela reportagem. “Quem bateu foi o Rafael. Ele agiu sozinho. Chegou a me falar que tinha visto sua ex-namorada com o Henrique e que iria l� resolver”, conta.

Nesse momento, segundo o rapaz, a v�tima estava com outros dois jovens. “A�, o Rafael j� foi para cima deles, de uma vez. Chegou socando o Henrique e um amigo dele. A �nica rea��o que eu tive foi ver o que estava acontecendo com o meu amigo, j� que ele estava indo para cima de tr�s caras. Fiquei do lado, olhando, assustado. N�o bati, n�o dei um soco, n�o encostei um dedo nele”, lembra. O jovem afirmou que quatro horas ap�s a briga na porta da casa de eventos Hangar, policiais civis estiveram na casa dele em busca de informa��es sobre o ocorrido. “Prestei todos os esclarecimentos. Contei tudo e mostrei que n�o tinha uma marca em meu corpo que mostrasse que eu havia brigado. N�o tinha um hematoma. Ofereci-me para fazer exame de corpo de delito e a pol�cia disse que n�o era necess�rio”, ressalta.

DESAPROVA Sobre o comportamento do amigo, o rapaz confessou que desaprova o que ele fez. “Acho muito errado o que o Rafael fez com o rapaz. N�o vou ‘passar a m�o’ na cabe�a dele.” E reclamou de ter sido acusado. “Agora, est�o me culpando. � muito complicado as pessoas julgarem e ficarem ‘martelando’ quem n�o fez nada”, afirma.

Enquanto a apura��o policial � feita, Henrique recebeu alta do Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Biocor, em Nova Lima, para onde foi levado ap�s a agress�o. A m�e dele, a dentista Andrea Moraes, de 54, diz que espera a Justi�a dos homens e tamb�m a de Deus, ao se referir sobre o que ocorreu com o filho. Ela diz que Henrique est� bem e que, depois de ter passado pelo espancamento, sobreviveu por um milagre. “Ele vai voltar a estudar e ter uma vida normal. Os que cometeram o crime pagar�o por isso e n�o ter�o uma vida normal nunca mais. H� a justi�a divina”, afirma. Andrea refor�ou que o carinho dos amigos de Papini, com mensagens na rede social, � de extrema import�ncia para a recupera��o dele.

O Estado de Minas tentou contato telef�nico em casa e no celular de Rafael Batista Bicalho, mas ningu�m atendeu �s liga��es.

Depoimento

“Nunca esperar�amos receber, de madrugada, a not�cia de que nosso ca�ula estava envolvido em uma briga e, portanto, hospitalizado. Dele n�o. Que � um menino do bem, da paz, de muitos amigos e de nenhum inimigo. O Henrique nunca gostou de brigar. Nunca imaginar�amos que ‘seres humanos’ pudessem ter a coragem de fazer o que fizeram com ele, com tamanha brutalidade e covardia... Foi um susto, e esta semana foi um pesadelo para n�s. Mas que, com a gra�a de Deus, est� chegando ao fim... Meu cora��o agora bate aliviado: ESTAMOS DE ALTA! Meu irm�ozinho est� em casa! E vamos recuperar com for�a total para que ele, brevemente, retorne �s atividades com tudo. Continuem orando e nos transmitindo essa energia maravilhosa...quanto aos agressores, s� queremos justi�a. Nada al�m disso! E torcemos para que eles consigam conviver com essa culpa, o que n�o deve ser f�cil.”

* Depoimento escrito pela irm� de Henrique Papini, Fernanda Papini, em sua p�gina no Facebook


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