
T�cnicos da Ger�ncia de Zoonoses da secretaria Municipal da Sa�de (SMSA) est�o no entorno da Lagoa da Pampulha na manh� desta sexta-feira para realizar uma varredura e recolhimento de carrapatos-estrela, transmissor da febre maculosa, na regi�o.
A vistoria ocorre em 11 pontos da Pampulha, sendo tr�s perto da igrejinha, tr�s perto do museu, tr�s ao longo da orla e dois pr�ximos � Pra�a Iemanj�. O objetivo � identificar parasitas transmissores da febre maculosa. Ontem, foi realizado um trabalho semelhante em 19 pontos do Parque Ecol�gico Jos� Lins do R�go. Durante a pesquisa, o parque ficou fechado para p�blico e, dependendo dos resultados em laborat�rio, podem ocorrer novas interdi��es na unidade de conserva��o municipal.
A Secretaria Municipal da Sa�de informou que ainda n�o foi divulgado o n�mero de parasitas recolhidos at� ontem a tarde porque os trabalhos ainda continuam nesta sexta-feira. A previs�o � que os exames laboratoriais fiquem prontos em uma semana.
Casos
A Pampulha ganhou destaque em rela��o a febre maculosa depois de alguns casos de contamina��o terem sido confirmados na regi�o. Ontem a SMSA de Belo Horizonte informou que um paciente de 54 anos, funcion�rio da Aeron�utica, teve contato com o carrapato-estrela na orla da lagoa. Ele j� recebeu tratamento e teve alta hospitalar.
Al�m desse caso, existem outros dois em investiga��o. No fim da semana passado, dois homens, de 36 e 84 anos, deram entrada no Hospital Eduardo de Menezes com sintomas da doen�a. Apesar, da suspeita, nenhum dos dois homens relatou ter ido � Pampulha.
No in�cio deste m�s, um menino de 10 anos que visitou Parque Ecol�gico Jos� Lins do R�go com um grupo de escoteiros, morreu em decorr�ncia da febre maculosa. Segundo a Secretaria de Estado de Sa�de (SES), s� neste ano Minas Gerais j� registrou 12 casos da doen�a, com quatro mortes.