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Estado de Minas

Novidades em comiss�o renovam esperan�a de reabertura do Mercado de Santa Tereza

O pr�dio est� abandonado desde 2007 e por muitos anos foi alvo de disputa entre a popula��o do bairro e a administra��o municipal


postado em 26/09/2016 06:00 / atualizado em 26/09/2016 07:52

Fechado desde 2007, o mercado distrital é alvo de movimento de moradores para reabri-lo, que inclui festas na área externa (foto: Sidney Lopes/EM/DA Press - 15/5/16)
Fechado desde 2007, o mercado distrital � alvo de movimento de moradores para reabri-lo, que inclui festas na �rea externa (foto: Sidney Lopes/EM/DA Press - 15/5/16)
A elei��o de mais cinco representantes da sociedade civil para compor a comiss�o que vai decidir o futuro do Mercado Distrital de Santa Tereza, no bairro de mesmo nome, na Regi�o Leste de Belo Horizonte, renova expectativas dos moradores de que a reabertura do espa�o ocorra em breve. O pr�dio est� abandonado desde 2007 e por muitos anos foi alvo de disputa entre a popula��o do bairro e a administra��o municipal. Agora, as partes buscam entendimento para ressuscitar a �rea.

A prefeitura far� uma reuni�o para que representantes da sociedade civil ocupem cargos vagos na comiss�o da Funda��o Municipal de Cultura (FMC) que discute o projeto de ocupa��o do mercado. O espa�o foi inaugurado em 1974, juntamente a outros dois distritais: o do Cruzeiro, na Regi�o Centro-Sul, e o do Barroca, na Oeste. A reuni�o com a sociedade civil ocorrer� em 3 de outubro, �s 19h, no MIS Cine Santa Tereza, na Rua Estrela do Sul, n�mero 89, no pr�prio bairro.

Atualmente, apenas o Distrital do Cruzeiro continua abrigando feirantes. O do Barroca foi derrubado e deu lugar a um hospital. O do Santa Tereza, sobreviveu at� o fim da d�cada de 1990 e o espa�o foi alvo de v�rios projetos de revitaliza��o. A prefeitura, por exemplo, aventou a possibilidade de l� ser a sede da Guarda Municipal, o que foi rejeitado pelos moradores do bairro.  O Distrital de Santa Tereza, ent�o, abrigou parte da cozinha do restaurante popular. Ainda assim, o espa�o est� ocioso h� quase uma d�cada.

PROPOSTA
O presidente da Associa��o dos Moradores do Bairro Santa Tereza, Jo�o Bosco Alves Queiroz, acredita que, independentemente de quem venha a assumir a prefeitura, o futuro do mercado j� est� tra�ado. “A esperan�a dos moradores � que o destino do mercado seja decidido em breve”, disse. Segundo ele, a comiss�o foi criada em mar�o, cinco integrantes sa�ram e as vagas ser�o ocupadas em elei��o. “O nosso projeto junto com a Funda��o Municipal de Cultura est� muito adiantado. A proposta � voltar com o mercado como o que ele tinha antes, mas n�o apenas abastecimento, mas tamb�m ligado � cultura. Ser� eleito agora um representante na �rea de m�sica. Queremos incluir todos os segmentos da sociedade civil”, disse Jo�o Bosco.

Embora reconhe�a a import�ncia da instala��o da comiss�o e da destina��o de vagas de represantes da sociedade civil, Pedro Martins, um dos fundadores do Movimento Salve Santa Tereza, considera a medida “tardia”, j� que ocorre no fim do mandado do prefeito. “N�o sabemos qual vai ser o pensamento do prefeito que tomar� posse em janeiro quanto �s propostas j� encaminhadas sobre o uso do mercado e quanto � Funda��o Municipal de Cultura”, disse Martins, lembrando que gra�as � mobiliza��o dos moradores do bairro o espa�o n�o foi ‘privatizado’ e transformado em escola profissionalizante automotiva do Servi�o Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai)”.

Segundo representantes dos moradores, o projeto da escola automotiva feria as normas da �rea de Diretrizes Especiais (ADE) do Santa Tereza, per�metro protegido por regras diferenciadas, com objetivo de manter as caracter�sticas hist�ricas e culturais do bairro, que � considerado reduto bo�mio da capital.

Enquanto a reocupa��o do mercado n�o � definida, moradores marcam presen�a para mostrar a viabilidade da �rea. Esporadicamente, ocupam o estacionamento com o projeto Mercado Vivo + Verde, elaborado pelo Movimento Salve Santa Tereza, voltado para efetivar a ocupa��o cultural e comunit�ria do espa�o.

O Mercado Vivo + Verde teve a sua terceira edi��o em 14 de agosto. A primeira foi na rua, ao lado do mercado, e proposta agrega, entre outros interesses, incluir iniciativas de desenvolvimento da agricultura familiar, fomento art�stico e espa�o de valoriza��o da cultura negra. H� shows musicais, teatro, circo, artesanato, bazar, comidas, doces, plantas, feira de produtos org�nicos e feira de vinil.


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