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Estado de Minas

Jovem sofre com sequelas de agress�o ao sair de boate com amigos

Universit�rio chegou a ficar em coma ap�s ser espancado em BH e agora apresenta paralisia parcial de face e problemas de audi��o. Pol�cia aguarda exames para fechar apura��o


01/10/2016 06:00 - atualizado 01/10/2016 10:52
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'Ele não está escutando de um ouvido e está com uma paralisia na face. Os médicos estão otimistas, mas a gente sabe que é uma luta', Andrea Moraes, mãe do universitário agredido
"Ele n�o est� escutando de um ouvido e est� com uma paralisia na face. Os m�dicos est�o otimistas, mas a gente sabe que � uma luta", Andrea Moraes, m�e do universit�rio agredido (foto: TV Alterosa/Reprodu��o)
O estudante de medicina Henrique Papini, de 22 anos, espancado em 7 de setembro na sa�da da boate Hangar 677, em Belo Horizonte, est� com sequelas provocada pelas agress�es. A confirma��o foi feita pela m�e do jovem, a dentista Andrea Renno de Figueiredo Moraes, de 54 anos, em entrevista � TV Alterosa. Segundo ela, o universit�rio n�o est� escutando de um ouvido e apresenta paralisia parcial na face. Enquanto ele se recupera, o delegado Fl�vio Grossi, da 4ª Delegacia de Pol�cia Civil do Barreiro, aguarda resultado dos exames feitos na v�tima pelo Instituto M�dico-Legal (IML), que devem detalhar as les�es sofridas.

Henrique chegou a deixar o hospital em 10 de setembro, mas voltou a ser internado depois de apresentar um quadro de meningite traum�tica. A fam�lia mant�m a esperan�a de sua completa recupera��o. “Ele n�o est� escutando de um ouvido e est� com uma paralisia na face. Os m�dicos est�o otimistas ao falar que vai voltar ao normal, mas a gente sabe que � uma luta”, disse Andrea Renno. Ela agradeceu as homenagens feitas por colegas do estudante. “A palavra que eu tenho, e o Henrique tamb�m, � de gratid�o a todos”, completou.


M�e de estudante espancado: 'Ele chegou desacordado. O mundo acaba'. Assista � entrevista:



O inqu�rito que investiga o caso est� em fase final, mas outros depoimentos podem ser tomados. “Al�m dos resultados do IML, podemos fazer novas oitivas. Acredito que daqui a duas semanas conseguiremos concluir o trabalho”, afirma Fl�vio Grossi. Ele n�o descarta indiciar Rafael Bicalho, principal suspeito do crime, por tentativa de homic�dio. Na �ltima semana, outro jovem que pode ter envolvimento no ataque foi ouvido. “Ele afirmou que, quando chegou � boate, Henrique j� estava desacordado”, diz o delegado.

As agress�es aconteceram em 7 de setembro. Henrique Papini estava acompanhado de um colega e de uma amiga quando foi agredido. Com traumatismo craniano e de face, al�m de outras les�es, o rapaz foi levado para o Hospital Biocor e chegou a ficar em coma. Teve alta ap�s tr�s dias, mas voltou a ser internado na quinta-feira, sendo necess�rio manter o tratamento.

Rafael Bicalho foi preso em 16 de setembro, mas por viol�ncia contra a ex-namorada. Era ela quem estava com o estudante Henrique Papini na noite em que ele foi agredido. Ao justificar a deten��o de Rafael, a delegada Ana Paula Balbino afirmou que “foi necess�ria a representa��o da pris�o preventiva do investigado, a fim de preservar a integridade da v�tima (a ex-namorada), tendo em vista a gravidade dos fatos e �ltimos acontecimentos entre as partes”.

O jovem acabou solto no �ltimo s�bado, depois de audi�ncia com a defesa. O juiz considerou que Rafael preenche os requisitos legais de liberdade. Entretanto, ter� que cumprir medidas restritivas. Caso as desobede�a, pode ser preso novamente.


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