As for�as de seguran�a p�blica tentaram impedir o evento sob a alega��o de que n�o tinha autoriza��o para ser realizado. Ningu�m se feriu e um suspeito foi preso. De acordo com as informa��es relatadas pelos militares em ocorr�ncia, o servi�o de intelig�ncia do batalh�o teve not�cia por meio das “redes sociais e de outras m�dias” que um MC e dois Djs do Rio de Janeiro iriam se apresentar �s 20h na quadra do aglomerado e que o evento contaria com “a participa��o de gerentes do tr�fico de entorpecentes e criminosos que portavam armas longas”.
Por volta das 21h, uma viatura da corpora��o foi at� o local e encontrou estruturas de palco e aparelhagem de som sendo montadas. Segundo a assessoria de imprensa da PM, os militares fizeram contato com os organizadores do baile, alertando que n�o seria permitida a realiza��o do evento por falta de alvar�, vistoria dos bombeiros ou autoriza��o legal, mas foram desafiados pelos respons�veis. “Os organizadores disseram que o baile iria acontecer de qualquer forma e que a Pol�cia Militar nada poderia fazer, porque menores de idade seriam misturados aos frequentadores”.
Mais tarde, pouco depois da meia-noite, novas viaturas seguiram para o local e ao perceber que milhares de pessoas estavam no evento decidiram preparar uma opera��o. O grupo de choque, com escudos e armaduras t�ticas, seguiu pelos becos e por meio de megafone deu ordem para que o evento fosse finalizado e as pessoas se dispersassem. “Nesse momento os policiais disseram ter sido alvos de pedradas e arremessos de garrafas.
Foi dada a ordem de utiliza��o de armas com balas de borracha. No meio da opera��o um homem se aproximou com pedras nas m�os e mesmo sendo avisado para se afastar tentou se aproximar e foi dominado com o uso de um taser (arma de eletrochoque)”, afirma a assessoria. “Nesse momento, os militares relataram terem sido alvo de mais de 40 disparos de armas de fogo e por isso recuaram, revidando fogo, momento no qual o suspeito aproveitou para fugir”, informou o �rg�o da corpora��o.
Foi necess�rio apoio do helic�ptero P�gasus da PM e de refor�o para a PM controlar a situa��o, mas ningu�m foi ferido. Um suspeito acabou preso por resist�ncia ao entrar na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Barreiro. Segundo a ocorr�ncia policial ele foi reconhecido como o suspeito que era dominado pelos militares antes do tiroteio e os m�dicos da UPA n�o constataram nenhum ferimento nele.