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Estado de Minas

Opera��o para prender quadrilha que atacou quartel e explodiu caixas em Minas continua

Mais de 60 homens participam das buscas em rotas pr�ximas a Buritis. Agentes de Goi�s tamb�m auxiliam a pol�cia mineira nas a��es


postado em 12/10/2016 09:05 / atualizado em 12/10/2016 09:07

A opera��o para encontrar os criminosos que levaram terror para uma cidade do Noroeste de Minas Gerais durante ataques a caixas eletr�nicos continua nesta quarta-feira. A quadrilha cercou o quartel da Pol�cia Militar em Buritis na madrugada de ter�a-feira e impediu a sa�da dos militares com tiros e uso de bombas. As buscas est�o sendo feitas por mais de 60 homens e apoio de agentes de Goi�s.

Os policiais seguem fazendo pontos de intercepta��o nas maiores rotas de fuga da cidade. Militares de Una� refor�am a procura. O servi�o de intelig�ncia da PM e a Pol�cia Civil trabalham em conjunto para tentar encontrar pistas dos criminosos. Somente dois carros usados na fuga foram encontrados na zona rural de Buritis ainda na manh� de ter�a-feira.

O ataque desafia a pol�cia em Minas Gerais. Criminosos fortemente armados com fuzis e pistolas sitiaram um quartel da Pol�cia Militar (PM) na madrugada de ter�a-feira. A quadrilha cercou o pelot�o e impediu a sa�da dos militares com tiros e uso de bombas. Enquanto isso, outra parte da organiza��o criminosa explodia terminais em tr�s bancos da cidade e levava seu conte�do, em valor n�o divulgado.

Segundo a PM, a a��o ocorreu por volta das 4h20. Aproximadamente 12 pessoas com fuzis e pistolas chegaram � cidade e foram direto para o quartel. Testemunhas contaram que o grupo disparou v�rias vezes contra o local no intuito de intimidar e evitar a a��o policial. Outra parte da quadrilha agia nas ag�ncias banc�rias. “Eles investiram contra o quartel da PM de forma que os militares em servi�o n�o tivessem muita rea��o. Enquanto sitiaram o quartel, fizeram a a��o na cidade”, afirma o coronel Rodrigo Salvador Zupo Braga, comandante da 16ª Regi�o da PM, respons�vel pela seguran�a p�blica da regi�o Noroeste.

Foram explodidos terminais eletr�nicos na Caixa Econ�mica Federal (CEF), Bradesco e Banco do Brasil. A a��o durou aproximadamente 40 minutos. Os criminosos fugiram em ve�culos em dire��o a Bras�lia (Distrito Federal) e Formoso, na mesma regi�o mineira. “Os dois ve�culos usados na fuga, Cruzer e um Corolla, foram localizados pela PM ainda pela manh�. S�o carros com registro de furto e roubo em Uberl�ndia (no Tri�ngulo Mineiro) e que estavam com placas clonadas de Bras�lia. O que nos leva a crer que h� quadrilhas da cidade mineira tamb�m envolvidas no crime”, explicou o comandante.

A��O DE PROFISSIONAIS O modo como o ataque foi feito chamou a aten��o do comandante da 16ª Regi�o da PM. Para ele, os criminosos estavam preparados para cometer o crime. “O quartel fica a duas edifica��es da ag�ncia do Banco do Brasil e n�o tem uma vis�o privilegiada, por estar do lado esquerdo. Os disparos foram feitos na diagonal de uma forma que n�o dava para identificar os autores e sempre na sa�da principal”, explicou Braga. “S�o pessoas preparadas para fazer o crime. Eram organizadas, tinham suporte log�stico e conhecimento de conten��o. Houve um estudo para efetivar o roubo, n�o foi uma a��o amadora”.

O comandante pede ajuda � popula��o para a identifica��o dos criminosos. Temos que concentrar a popula��o para que fa�am den�ncias por meio do 181, de forma an�nima, ou diretamente no quartel. A PM est� tomando todas as medidas necess�rias para restabelecer a ordem em Buritis”, disse.

AUMENTO DE ATAQUES Em sua edi��o de 6 de outubro, o Estado de Minas mostrou que somente de janeiro a agosto deste ano foram 153 ocorr�ncias de ataques a terminais eletr�nicos, segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). O n�mero � 34% maior do que os 114 do mesmo per�odo do ano passado. O total de ataques a terminais eletr�nicos neste ano j� se aproxima do registrado em 2014, quando houve 173 ocorr�ncias em 12 meses.

Os criminosos est�o mudando de t�tica: de acordo com a Pol�cia Civil, devido � intensa fiscaliza��o sobre a venda e uso de explosivos industrializados, que � atribui��o do Ex�rcito, os assaltantes passaram a usar tamb�m artefatos artesanais, feitos com tubos de metal e p�lvora. Dependendo da composi��o da bomba, o efeito pode ser semelhante ao da dinamite.


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