
Esse foi um entendimento entre a Arquidiocese e a Prefeitura de BH, para que os matrim�nios marcados para o cart�o-postal possam ser realizados at� o fim do ano. Outra op��o da C�ria Metropolitana � a troca de igrejas, oferecendo aos noivos, por exemplo, a Catedral de Nossa Senhora da Boa Viagem para as cerim�nias, outro cart�o-postal da capital mineira.
De qualquer forma, a mobiliza��o externa para a obra, assim como pequenas interven��es do lado de fora, j� devem come�ar m�s que vem, segundo o presidente da Funda��o Municipal de Cultura (FMC), Le�nidas Oliveira.
Essa etapa � importante para dar in�cio aos trabalhos, j� que a Prefeitura de BH tem R$ 1,7 milh�o em caixa, dinheiro obtido pelo Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) e que precisa ser empenhado at� o fim do ano para n�o voltar para os cofres do governo federal, em Bras�lia.
“A obra (na parte interna) vai ser iniciada a partir de janeiro, exatamente para facilitar os casamentos de agora at� o final do ano. J� � um modo de ceder do ponto de vista t�cnico”, afirmou dom Walmor durante a 5ª Assembleia do Povo de Deus, que ocorreu no Col�gio Pio XII, na manh� de ontem.

O arcebispo destacou o esfor�o que tem sido feito para n�o prejudicar nenhum casal nem perder a possibilidade de reformar a igreja. Para isso, ele garante que a C�ria est� trabalhando para conseguir um entendimento com os dois lados.
“N�s estamos encontrando exatamente o caminho de atender o m�ximo de noivas. No caso daquelas que n�o puderem ser atendidas, com di�logo e com compreens�o, vamos passar a outras igrejas, dentro do mesmo sentimento bonito do casamento a cada uma delas”, acrescenta o religioso.
Uma das op��es, inclusive, � oferecer outro cart�o-postal de BH, a Catedral de Nossa Senhora da Boa Viagem. “� claro que a pessoa pode escolher a Catedral da Pampulha, mas a Igreja da Boa Viagem tamb�m � um lugar significativo e bonito, como outros templos que estamos vendo. Nenhum dos casais ficar� abandonado. � uma quest�o de encontrar entendimento”, afirma o arcebispo.
Segundo Le�nidas Oliveira, presidente da FMC, a expectativa � que a mobiliza��o para a obra e pequenas interven��es na parte externa, que n�o afetam as cerim�nias j� agendadas, se iniciem no m�s que vem.
A Prefeitura de BH j� conta com R$ 1,7 milh�o em caixa, recurso do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC), que poderia retornar a Bras�lia caso as interven��es n�o tivessem in�cio em 2016. “O primeiro cap�tulo da planilha � a mobiliza��o da obra, que � poss�vel de ser feita sem interferir na igreja”, afirma.
DIRETRIZES DA IGREJA Ontem, representantes de todas as par�quias que fazem parte da Arquidiocese de Belo Horizonte se reuniram no Col�gio Pio XII, no Bairro Santo Agostinho, Centro-Sul de BH, para debater sobre as novas diretrizes da C�ria Metropolitana para os pr�ximos quatro anos.
Houve uma vota��o, durante a 5ª Assembleia do Povo de Deus, para definir os rumos da a��o evangelizadora para o quadri�nio de 2017 a 2020. Segundo dom Walmor, o objetivo � aproximar a Igreja Cat�lica das pessoas e aumentar o trabalho para construir uma sociedade mais justa e solid�ria, com aten��o especial aos jovens e aos mais pobres. “As par�quias t�m a tarefa de ver quem s�o os pobres que est�o aqui e ir ao encontro deles, al�m de ajud�-los e participar da luta por pol�ticas p�blicas”, afirma o arcebispo.
Outra quest�o importante para o pr�ximo quatri�nio � identificar novas comunidades para espalhar a palavra de Deus. “Queremos aumentar as nossas comunidades. Identificar nas vilas e favelas os lugares onde n�o se congrega para escutar a palavra, e ali, com lideran�as, fazer nascer novas comunidades”, completa.
