(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Universit�ria mineira � condenada por colocar outra pessoa para fazer prova no lugar dela

A ex-aluna da Universidade Federal de Uberl�ndia (UFU), no Tri�ngulo Mineiro, ter� que cumprir um ano de reclus�o, al�m de pagar multa de R$ 1 mil


postado em 19/10/2016 16:21 / atualizado em 19/10/2016 19:53

Uma ex-aluna da Universidade Federal de Uberl�ndia (UFU), localizada no Tri�ngulo Mineiro, foi condenada pela Justi�a por falsidade ideol�gica depois de colocar outra pessoa para fazer uma prova do curso de Gest�o de Informa��o para ela. A estudante ter� que cumprir um ano de reclus�o, al�m de pagar 10 dias/multa, que foi substitu�da por multa de R$ 1 mil.

O caso aconteceu em 2012. Segundo o Minist�rio P�blico Federal (MPF), a universit�ria n�o fez a prova da disciplina no dia marcado e requereu o exame substitutivo. No dia, o professor n�o p�de comparecer e uma educadora substituta, que era esposa do homem, foi aplicar o teste para a jovem.

Durante a prova, a professora notou que a jovem n�o tinha as mesmas caracter�sticas apontadas pelo marido. Por causa disso, pediu que a estudante apresentasse a identidade ao entregar o exame. De acordo com o MPF, a mulher notou que o documento era de uma crian�a e que n�o tinha as mesmas caracter�sticas da pessoa que fazia o teste.

Outra prova contra a autora, foi em rela��o a sua grafia. O professor, depois que foi avisado pela esposa, comparou a letra dela em um exame anterior com a letra da prova feita pela outra pessoa. As duas escritas n�o bateram. Al�m disso, segundo o processo, o casal procurou na Internet a foto da universit�ria e a professora comprovou que n�o era ela.

Um procedimento administrativo foi instaurado pela UFU para investigar a situa��o. Ficou comprovado que a universit�ria colocou outra pessoa, que usou a identidade da acusada, para fazer a prova. Por isso, a estudante acabou punida com tr�s meses de suspens�o das aulas. Em paralelo, o MPF solicitou a Pol�cia Federal (PF) uma per�cia grafot�cnica nas provas fornecidas pela UFU. A an�lise mostrou que as grafias eram diferente.

No julgamento do caso, a universit�ria negou o crime. Por�m, os argumentos usados por ela n�o convenceram o juiz. “A materialidade do delito, pois, � provada pelos depoimentos das testemunhas da acusa��o e da pr�pria r�, mas, sobretudo, pela per�cia grafot�cnica nos formul�rios de avalia��o, inconteste a conclus�o de que outra pessoa fez a prova no lugar da r�”, escreveu o juiz na senten�a.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)