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Estado de Minas

Escola de Artes abre oportunidades para jovens no Morro das Pedras

Aulas de percuss�o, dan�a de rua, bal� e m�sica s�o oferecidas pelo projeto no aglomerado de BH


postado em 30/11/2016 06:00 / atualizado em 30/11/2016 08:35

Jovens durante aulas de dança e percussão oferecidas por projeto cultural da Unimed-BH: mais de 2,4 mil pessoas foram beneficiadas desde 2007(foto: Élcio Paraíso/Bendita/Divulgação)
Jovens durante aulas de dan�a e percuss�o oferecidas por projeto cultural da Unimed-BH: mais de 2,4 mil pessoas foram beneficiadas desde 2007 (foto: �lcio Para�so/Bendita/Divulga��o)
A arte como oportunidade de tra�ar novos caminhos. Por meio de aulas de percuss�o, dan�a de rua, bal� e m�sica, a Escola de Artes contribui com a melhoria da qualidade de vida dos moradores do Aglomerado Morro das Pedras, na Regi�o Oeste de Belo Horizonte. O projeto, que faz parte do Programa Cultural Unimed-BH, transforma a Escola Municipal Hugo Werneck em um palco para crian�as e adolescentes em situa��o de risco se expressarem artisticamente.

O Programa de Responsabilidade Social Cooperativista da Unimed-BH, de onde nasceu a Escola de Artes, foi desenvolvido com o objetivo de contribuir com as comunidades pr�ximas �s instala��es da cooperativa m�dica. Criado em 2007, o programa j� beneficiou mais de 2,4 mil pessoas, incluindo jovens da Escola Municipal S�o Rafael e do Grupo de Apoio Social Solidariedade (GASS). “Quando nos instalamos, buscamos procurar os moradores vizinhos e perguntamos quais seriam as principais car�ncias, que s�o muitas. O lazer foi um dos principais quesitos da comunidade. E, por isso, o projeto leva cultura para esses moradores”, explica C�ntia Campos, gestora do instituto.

Essa programa��o de atividades culturais, que estimulam a express�o corporal, o desenvolvimento do conv�vio social, a capacidade de trabalho em grupo e o empoderamento dessas crian�as e adolescentes, tem trazido benef�cios para a comunidade do Morro das Pedras. As metas s�o reduzir a viol�ncia, melhorar desempenho escolar e contribuir para que jovens descubram �reas de interesse.

PAIX�O
“Eu nunca tinha dan�ado antes, at� porque minha fam�lia n�o tinha condi��es de pagar uma escola privada”, diz a estudante Daiane Rocha Sampaio, de 18 anos, que descobriu sua paix�o pelas sapatilhas. “Sempre fui muito t�mida e at� um pouco antissocial. Foi a Escola de Artes que me ajudou a trabalhar, mudar e enfrentar uma fase complicada, que foi quando o meu irm�o faleceu. As aulas de bal� foram como uma terapia”, completa.

(foto: Élcio Paraíso/Bendita/Divulgação)
(foto: �lcio Para�so/Bendita/Divulga��o)
Finalizando o 3° ano do ensino m�dio, a jovem sonha em se tornar professora da bal� e j� deu um passo nessa dire��o:  foi uma das 26 alunas aprovadas nas avalia��es de uma das mais conceituadas escolas internacionais de bal�, a Royal Academy of Dance, de Londres. O diploma � reconhecido em 84 pa�ses e, no Brasil, � aceito pelo Minist�rio da Educa��o (MEC).“Com os diplomas da Royal, sei que terei muito mais chances na �rea da dan�a. Sou muito grata � equipe e colaboradores da escola de artes por essa grande oportunidade”, afirma Daiane.

In�s Amaral � a coordenadora do Bal� e Dan�as Urbanas e diretora art�stica do Camale�o Grupo de Dan�a e fala com orgulho de seus pupilos. Postura, responsabilidade, disciplina, autoestima s�o algumas das li��es de suas aulas. “� emocionante quando percebemos a transforma��o pela arte. Eu vejo essas adolescentes crescendo, se tornando monitoras. A escola proporciona oportunidades”, declara. O programa � feito em parceria com dois grupos de dan�a tradicionais de Belo Horizonte: Camale�o e o N�cleo Art�stico.

EM FAM�LIA Embora direcionado para crian�as e adolescentes, o programa tamb�m aceita inscri��es de adultos. A dona de casa Edelvais Queir�s Gon�alves Fernandes, de 48, n�o perdeu a oportunidade e se matriculou em dan�a de rua. As filhas dela, J�nia Liz Fernandes Silva, de 14, e Elena Liz Fernandes Silva, de 11, tamb�m participam. Segundo Edelvais, o projeto faz toda a diferen�a na vida delas. “Tivemos oportunidade de ter contato com coisas que jamais ter�amos. Temos acesso � cultura”, comemora.

Muro do imóvel do projeto Realizando sonhos, em Buritizeiros, foi grafitado pelo artista Ataíde Miranda(foto: Duílio Pimentel/Divulgação)
Muro do im�vel do projeto Realizando sonhos, em Buritizeiros, foi grafitado pelo artista Ata�de Miranda (foto: Du�lio Pimentel/Divulga��o)

No Norte, grafite em sede de projeto

Em Buritizeiro, no Norte de Minas, o domingo ser� marcado pela inaugura��o da nova sede do projeto Realizando Sonhos, do Instituto Caf� Solid�rio (ICS). O instituto � uma organiza��o filantr�pica do Grupo Montesanto Tavares e tem como miss�o promover o desenvolvimento sociocultural das fam�lias atendidas na cidade e regi�o, com o acompanhamento pedag�gico e a capacita��o de monitores do local. O artista mineiro Ata�de Miranda foi convidado para colorir com seu grafite as paredes da institui��o no evento de inaugura��o.

Criado em 2011, o Instituto Caf� Solid�rio oferece aulas de pintura, viol�o, flauta, capoeira, corte e costura, entre outras modalidades para cerca de 130 adolescentes e crian�as, de sete a 17 anos. “A popula��o local vive uma situa��o de vulnerabilidade social e o projeto veio para ampliar os horizontes das fam�lias atendidas”, conta Patr�cia Fonseca, coordenadora-geral do Projeto ICS. Segundo ela, jovens que ficavam sozinhos enquanto as m�es sa�am para trabalhar agora participam de atividades. “O nosso objetivo � mostrar aos nossos educandos a diversidade cultural presente no mundo, mergulhando na vida de renomados artistas brasileiros como C�ndido Portinari e Tarsila do Amaral”, completa.


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