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Estado de Minas

Butantan espera distribuir vacina contra a dengue at� o fim de 2017

Apesar de acompanhamento de volunt�rios durar cinco anos, diretor do instituto acredita que cen�rio otimista pode apontar efic�cia do produto em maio, com produ��o e setembro e in�cio da entrega das doses em dezembro do ano que vem


postado em 06/12/2016 12:27 / atualizado em 06/12/2016 12:43

O comerciante Márcio Juvelino Gonçalves foi um dos voluntários que recebeu a dose da vacina(foto: Jair Amaral/EM/D.A PRESS)
O comerciante M�rcio Juvelino Gon�alves foi um dos volunt�rios que recebeu a dose da vacina (foto: Jair Amaral/EM/D.A PRESS)
Atestar a efic�cia da vacina contra os quatro sorotipos da dengue em maio do ano que vem, com a possibilidade de come�ar a produ��o em setembro e a distribui��o ao Minist�rio da Sa�de at� o fim de 2017.

Esse � o cen�rio otimista apresentado nesta ter�a-feira pelo diretor do Instituto Butantan, Jorge Kalil, durante lan�amento oficial da terceira fase dos testes com o ant�doto para a dengue no Centro de Sa�de Jardim Montanh�s, no bairro hom�nimo, Regi�o Noroeste de Belo Horizonte.

Jorge Kalil esteve hoje no posto de sa�de acompanhado de autoridades municipais e estaduais da �rea, al�m de pesquisadores da UFMG que coordenam os trabalhos na capital mineira. Ele explicou que se der tudo certo com os testes seria poss�vel garantir a efic�cia e a seguran�a da subst�ncia at� o m�s de maio para adultos e adolescentes.
Jorge Kalil espera, em um cenário otimista, atestar bons resultados da vacina em maio, para iniciar a produzir em setembro e começar a distribuição até o fim do ano que vem(foto: Jair Amaral/EM/D.A PRESS)
Jorge Kalil espera, em um cen�rio otimista, atestar bons resultados da vacina em maio, para iniciar a produzir em setembro e come�ar a distribui��o at� o fim do ano que vem (foto: Jair Amaral/EM/D.A PRESS)


Como as crian�as de 2 a 6 anos ser�o recrutadas apenas na parte final dos testes, essa popula��o ainda n�o teria condi��o de receber a vacina em 2017, por exemplo. O per�odo de acompanhamento dos volunt�rios dura cinco anos, mas Jorge Kalil explica que essa necessidade se justifica para entender por quanto tempo a vacina garante a imuniza��o.

“A vacina pode se mostrar eficaz em seis meses ou um ano e suficientemente segura para que n�s possamos come�ar a imuniza��o. Ent�o, o registro pode ser imediato, porque se n�o ter�amos que esperar muito tempo at� que a vacina fosse dispon�vel para a popula��o. E a popula��o est� precisando dessa vacina para ontem”, afirma o diretor do Instituto Butantan.

Antes que a popula��o receba a dose �nica que est� sendo testada, � necess�rio que a Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) ateste a seguran�a e o Minist�rio da Sa�de adquira o produto, al�m de disponibiliz�-lo no calend�rio de vacina��o. Mesmo assim, o diretor do Butantan acredita ser poss�vel, pois esses dois �rg�os est�o envolvidos no processo de testes e acompanhando em tempo real os resultados, de acordo com Jorge Kalil.

POSS�VEL, MAS IMPROV�VEL O professor Mauro Teixeira, que coordena os trabalhos em BH pela UFMG, acredita que � poss�vel sim chegar rapidamente a um resultado que ateste a efic�cia, mas n�o est� t�o certo da possibilidade de distribui��o at� o fim do ano. “Esse � um processo que demora o que tem que demorar, porque a fun��o da Anvisa � garantir seguran�a e a reprodutibilidade do produto. Eu n�o acho que v�o ter atrasos desnecess�rios. Eu entendo que est� todo mundo interessado em fazer isso funcionar. As coisas t�m que ser feitas de forma devida com seguran�a para a garantia que a vacina chegue na popula��o de forma eficaz e segura. Esse � um processo que demora o que tem que demorar, porque a fun��o da Anvisa � garantir seguran�a e a reprodutibilidade do produto”, afirma.

Preocupado com os casos de dengue que normalmente se destacam na comunidade do Bairro Jardim Montanh�s, o comerciante M�rcio Juvelino Gon�alves, de 38 anos, � um dos cerca de 1,2 mil volunt�rios para receber a dose da vacina na �rea de abrang�ncia do Centro de Sa�de Jardim Montanh�s. Em todo o pa�s s�o 17 mil volunt�rios, de acordo com o Instituto Butantan.

"Tenho v�rias pessoas conhecidas que j� tiveram a doen�a e eu n�o posso passar por isso. Se eu ficar parado, o preju�zo no meu restaurante � muito grande. E aproveito para ser �til de uma forma que pode ajudar toda a popula��o", afirma. Ele assumiu o compromisso de retornos frequentes no posto pelos pr�ximos cinco anos, para monitorar os resultados da subst�ncia e tamb�m atestar o tempo de imuniza��o.


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