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Estado de Minas

Samarco espera manter di�logo com MP

Diretor da empresa comentou mudan�as anunciadas pelo Minist�rio P�blico


postado em 07/12/2016 13:32 / atualizado em 07/12/2016 20:51

O presidente da Samarco, Roberto Carvalho, avaliou que as altera��es no Minist�rio P�blico do estado, com o afastamento dos promotores que integravam a for�a-tarefa que acompanhava os desdobramentos da trag�dia do rompimento da barragem de rejeitos da mineradora, em Mariana, na Regi�o Central de Mians Gerais, n�o alteram a rela��o da empresa com o MP. "Espero que o di�logo continue, porque n�s fizemos bons acordos com os procuradores. N�o vejo impacto significativo", afirmou Roberto Carvalho. Questionado se as mudan�as no MP teriam ocorrido por press�o do governo do estado para acelerar a retomada das atividades da mineradora, interrompidas h� 13 meses, Carvalho lembrou que hoje a empresa tem pedidos de licenciamento na Secretaria do Meio Ambiente, o que n�o envolve diretamente o MP. "O MP acompanha o processo como um todo e n�o tenho como prever se agora vai ser mais duro ou n�o."

O novo procurador-geral de Justi�a do estado, Ant�nio S�rgio Tonet, empossado na noite de segunda-feira, extinguiu a for�a-tarefa formada por promotores de Justi�a encarregados de apurar, desde o in�cio, as causas e desdobramentos daquela que � considerada a maior trag�dia socioambiental do pa�s. Por determina��o do novo procurador-geral, alguns dos mais atuantes integrantes da for�a-tarefa, formada por nove promotores de Justi�a, deixaram o grupo para retornar �s comarcas de origem, todas na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.

S�o eles: Carlos Eduardo Ferreira Pinto, que era o coordenador da for�a-tarefa e tamb�m do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justi�a de Defesa do Meio Ambiente (Caoma) e passa a atuar em Ribeir�o das Neves; Mauro da Fonseca Ellovitch, das Promotorias de Justi�a de Defesa do Meio Ambiente das Bacias dos Rios das Velhas e Paraopeba, agora em Ibirit�; e Marcos Paulo de Souza Miranda, da Promotoria Estadual de Defesa do Patrim�nio Cultural e Tur�stico de Minas Gerais (CPPC) e j� em atua��o em Santa Luzia.

Em nota, o MPMG informou na tarde de ter�a-feira que “o procurador-geral de Justi�a, Ant�nio S�rgio Tonet, tranquiliza a popula��o e os interessados, assegurando que n�o haver� uma ruptura na continuidade do acompanhamento dos desdobramentos da trag�dia de Mariana”, acrescentando que os antigos coordenadores v�o fornecer todas as informa��es de car�ter t�cnico ou institucional que se mostrarem necess�rias.

A expectativa da Samarco � que o di�logo com o MP continue. "A altera��o para n�s traz uma incerteza tamb�m", afirmou o diretor Comercial e de Planejamento da Samarco, Leonardo Sarlo Wilken, ao lembrar que at� agora a empresa tem acatado os pedidos dos procuradores nos acordos firmados com o MP. "N�s esperamos confirmar essa rela��o", acrescentou.

A empresa planeja voltar a operar no segundo semestre do ano que vem, com 60% da capacidade, o que equivale a 18 milh�es de toneladas/ano. Com duas audi�ncias p�blicas na semana que vem, em Ouro Preto e Mariana, a Samarco espera obter as licen�as para a utiliza��o da cava da mina de Alegria Sul para deposi��o dos rejeitos do processo de concentra��o do min�rio de ferro.

Al�m da licen�a para a nova �rea de rejeitos, a empresa est� buscando obter um licenciamento integrado de todas as suas opera��es em Minas, para retomar a produ��o de pelotas de min�rio de ferro. Segundo Roberto Carvalho, com a retomada da produ��o a empresa vai gerar caixa para honrar os compromissos assumidos e reparar os danos da maior trag�dia ambiental do pa�s, que deixou 19 mortos e um rastro de destrui��o.

 

(RG)


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