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Estado de Minas

Bairros Lagoinha, Carlos Prates e Bonfim viram patrim�nio municipal de BH

Al�m dos tr�s vizinhos da Regi�o Noroeste, parte da Pedreira Prado Lopes tamb�m ter� suas mem�rias e acervo arquitet�nico protegidos e preservados


postado em 16/12/2016 09:27 / atualizado em 16/12/2016 09:28

Vista do alto da Praça 15 de Junho na importante Rua Além Paraíba, no Lagoinha.(foto: Cristina Horta/EM/DA Press)
Vista do alto da Pra�a 15 de Junho na importante Rua Al�m Para�ba, no Lagoinha. (foto: Cristina Horta/EM/DA Press)
Os bairros Lagoinha, Carlos Prates e Bonfim, na Regi�o Noroeste da capital, foram tombados pelo Conselho Deliberativo do Patrim�nio Cultural de Belo Horizonte nesta semana. A justificativa para o tombamento patrimonial � a prote��o e preserva��o do acervo arquitet�nico, que � de grande relev�ncia para a hist�ria da cidade. O projeto foi aprovado e as iniciativas para sua execu��o j� ser�o colocadas em pr�tica.

Os bairros escolhidos se situam nas �reas pericentrais de Belo Horizonte e possuem um estilo simples de arquitetura. Constru�dos por oper�rios que trabalhavam na funda��o de Belo Horizonte, esses im�veis preservam hist�rias de extremo significado para a mem�ria da cidade. Parte da Pedreira Prado Lopes tamb�m foi incorporada no tombamento, primeira vez que um aglomerado � reconhecido pelo patrim�nio municipal.

As regras para as novas constru��es nos bairros tombados ainda ser�o implementadas. A altura dos im�veis, por exemplo, deve ser respeitada para que se preserve tamb�m a visibilidade de marcos referenciais e vistas privilegiadas, como a vista da Serra do Curral pelo Bonfim. Outra diretriz apresentada � a restaura��o dos im�veis que foram reformados clandestinamente e tiveram sua constru��o original modificada. Eles dever�o ser reparados para que haja a recupera��o de suas estruturas genu�nas.

1971: ano da inauguração do viaduto da Lagoinha, via que dá acesso a região.(foto: Arquivo EM)
1971: ano da inaugura��o do viaduto da Lagoinha, via que d� acesso a regi�o. (foto: Arquivo EM)

Hist�ria

Nos primeiros anos da nova capital de Minas Gerais, a regi�o da Lagoinha serviu como polo de fixa��o para os imigrantes que n�o conseguiram se instalar dentro dos limites da Avenida do Contorno. Entre as d�cadas de 1910 e 1920 l� foi instalado um ramal f�rreo, que permitiu o desenvolvimento comercial na regi�o e que a transformou em um ambiente de maior sociabilidade, al�m de se tornar uma zona bo�mia. Essa caracter�stica acabou tamb�m desencadeando um estere�tipo negativo, de que a Lagoinha era uma regi�o violenta e marginal.

Entretanto, em paralelo com essa “fama”, houve no bairro a constru��o da Igreja de Nossa Senhora da Concei��o, do Gin�sio Municipal e do Grupo Escolar Silviano Brand�o. H� registros de que antes mesmo da atua��o da Comiss�o Construtora da Nova Capital, na antiga estrada para Venda Nova, hoje as ruas Itapecerica e Formiga, as pedreiras da �rea j� eram exploradas. O bairro do Bonfim abriga o tradicional Cemit�rio do Bonfim, a mais antiga necr�pole da cidade.

Fundado no princ�pio de 1897, l� se encontram l�pides e mausol�us esculpidos por artistas italianos nos mais diferentes estilos. Al�m do cemit�rio, observa-se no Bonfim um grande n�mero de resid�ncias e pr�dios comerciais que seguem tra�os arquitet�nicos comuns, o que o distingue de outros bairros de Belo Horizonte. Assim tamb�m ocorre no Bairro Carlos Prates, que tamb�m � contemplado pelo projeto.
No dia 8 de dezembro, procissões em homenagem a Imaculada Conceição levam fiéis às ruas da Lagoinha em ato de fé(foto: Túlio Santos/EM/DA Press)
No dia 8 de dezembro, prociss�es em homenagem a Imaculada Concei��o levam fi�is �s ruas da Lagoinha em ato de f� (foto: T�lio Santos/EM/DA Press)


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