
Funcion�rios da Funda��o Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) decidiram decretar greve por tempo indeterminado a partir da pr�xima quinta-feira. A paralisa��o vai englobar os enfermeiros, t�cnicos em enfermagem, psic�logos, administrativos e outros funcion�rios. O protesto � contra o parcelamento do 13º sal�rio, reivindicando reajuste salarial e contra as m�s condi��es de trabalho. Nesta segunda-feira, o atendimento ficou prejudicado em alguns hospitais de Belo Horizonte, como o Jo�o XXIII e o Andr� Cavalcanti.
Na manh� desta segunda-feira, aproximadamente 200 pessoas participaram de uma assembleia em Belo Horizonte onde ficou definido a paralisa��o. “Vamos parar por tempo indeterminado a partir de quinta-feira”, explicou Carlos Augusto dos Passos Martins, diretor da Associa��o Sindical dos Trabalhadores em Hospitais do Estado de Minas Gerais (Asthemg).
A categoria protesta contra o parcelamento do 13º sal�rio pelo governo do estado. Segundo Martins, a m�dia salarial dos hospitais da Fhemig � R$ 1,5 mil. Com o parcelamento, o funcion�rio receberia R$ 500 neste m�s. A proposta da categoria era de que o valor m�nimo da parcela ficasse entre R$ 2 mil ou R$ 3 mil. “Tamb�m estamos dando continuidade a campanha salarial, reivindicando aumento de sal�rio, sendo que tem tr�s anos que n�o tem reajuste e o governo n�o apresentou nenhuma proposta. Juntando a isso, um protesto contra as p�ssimas condi��es de trabalho”, afirma Carlos Martins.
V�o participar da paralisa��o todos os funcion�rios, com exce��o dos m�dicos. “Engloba os profissionais de enfermagem, assistentes sociais, auxiliares administrativos, t�cnicos de enfermagem, de laborat�rio, de manuten��o e operadores de raio X. Vamos fazer escalar para atender a escala m�nima de 30%. Os atendimentos de emerg�ncia e pessoas que j� est�o internadas v�o continuar. ”, comenta o presidente da Asthemg. De acordo com a Fhemig, o atendimento ficou lento nesta segunda-feira nos hospitais Jo�o XXIII e Andr� Cavalcanti, mas todas as pessoas foram atendidas.