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Estado de Minas

Iphan avalia maneira de apagar picha��o de museu de Ouro Preto

Por se tratar de uma superf�cie de pedra porosa, h� uma absor��o do spray que deve dificultar a limpeza do Museu da Inconfid�ncia


postado em 08/02/2017 06:00 / atualizado em 08/02/2017 08:08

Sujeira ocupa um espaço de cerca de 20 metros em uma das laterais do imóvel histórico(foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
Sujeira ocupa um espa�o de cerca de 20 metros em uma das laterais do im�vel hist�rico (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press)
Equipe do Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan) far� hoje vistoria no Museu da Inconfid�ncia, na Pra�a Tiradentes, em Ouro Preto, na Regi�o Central, para avaliar os danos causados por uma picha��o de 20 metros feita na madrugada de segunda-feira no im�vel. Segundo o chefe do escrit�rio da autarquia federal na cidade, Andr� Macieira, por se tratar de uma superf�cie de pedra porosa, h� uma absor��o do spray que deve dificultar a limpeza. “Retirar a tinta n�o � t�o simples assim. Fazendo uma compara��o, para as pessoas entenderem, � como uma tatuagem na pele, e n�o uma pintura sobre uma parede”, explicou Macieira.


Assessores da Pol�cia Civil informaram, ontem, que ainda n�o identificaram o respons�vel ou respons�veis pela picha��o do pared�o lateral do museu, na Rua Ant�nio Pereira e no qual ficaram marcadas as palavras “patrim�nio da humanidade elitista”. O caso est� a cargo do delegado Rodrigo Bustamante, que requisitou imagens gravadas por c�meras da redondeza, j� que o registro feito pelo equipamento do Museu da Inconfid�ncia n�o mostra detalhes da a��o. Envolvidos no trabalho adiantaram que as investiga��es caminham bem, com a an�lise das novas imagens, mas que informam os pontos de filmagem n�o podem ser revelados.


O secret�rio de estado da Cultura, Angelo Oswaldo, que foi prefeito de Ouro Preto durante 12 anos, em tr�s mandatos, disse ontem que considera “um absurdo” a picha��o do museu, vinculado ao Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), e acredita que foi uma a��o isolada. “Acho que n�o ser� dif�cil identificar o respons�vel, pois Ouro Preto n�o tem hist�rico de picha��o”, disse. O secret�rio municipal de Cultura, Zaqueu Astoni Moreira, afirmou que prefere o t�rmino das investiga��es para falar sobre o assunto.


Em nota, o presidente do Ibram, Marcelo Araujo, destacou: “� lament�vel que manifesta��es ocorram por meio de atos de vandalismo, com preju�zo para o patrim�nio cultural. O Museu da Inconfid�ncia est� sempre aberto a cr�ticas e sugest�es, mas � necess�rio que elas sejam formuladas de maneira a permitir um di�logo construtivo, que contribua efetivamente para o aprimoramento da institui��o”.

LIMPEZA Guardi�o de um dos epis�dios mais marcantes da hist�ria do pa�s, a Conjura��o ou Inconfid�ncia Mineira (1789), que teve Joaquim Jos� da Silva Xavier, o Tiradentes, como expoente, o Inconfid�ncia � o segundo museu federal mais visitado do pa�s, com 150 mil pessoas/ano, ficando atr�s em p�blico apenas do Museu Imperial, de Petr�polis (RJ). O diretor da institui��o, Rui Mour�o, est� interessado em limpar o mais r�pido poss�vel o muro lateral. Em entrevista ao Estado de Minas, ele disse que considera o ato uma “cretinice”, certamente obra de “um bo�al”. “Chamar este museu de elitista � um absurdo. Est� aberto � coletividade e, aos domingos, a entrada � gratuita para os ouro-pretanos”, pontuou.


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