
O Minist�rio P�blico de Minas Gerias (MPMG) conseguiu provas indicando que a picha��o da Igreja de S�o Francisco de Assis, a igrejinha da Pampulha, tombada pelas esferas municipal, estadual e federal do patrim�nio hist�rico, foi planejada. Tr�s pessoas foram denunciadas por envolvimento no crime, o que foi acatado pela Justi�a. Duas delas, M�rio Augusto Faleiro Neto, o Maru, de 25 anos, e Jo�o Marcelo Ferreira Capel�o, o Goma, est�o presos. J� Marcelo Augusto de Freitas � considerado foragido. A audi�ncia de instru��o sobre o caso est� marcada para 7 de julho. Os r�us devem ser ouvidos na sess�o.
O autor da picha��o, M�rio Augusto, foi preso preventivamente em 7 de abril, em Ibirit�. Ele j� tinha se apresentado � pol�cia dias depois de cometer o crime, mas foi ouvido e liberado. Dessa vez, foi encaminhado a um pres�dio na Grande BH. O jovem confessou o crime. O terceiro envolvido foi preso nessa ter�a-feira. Jo�o Marcelo, o Goma, � apontado com um dos maiores chefes de gangues de picha��o em Belo Horizonte. Goma j� havia sido alvo de um mandado de busca e apreens�o na ocasi�o da pris�o de Maru, no m�s passado. Naquela oportunidade, os policiais apreenderam praticamente todo o estoque da loja dele, que comercializa produtos usados nas picha��es na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.
De acordo com o MPMG, o estabelecimento era o local onde era feito o planejamento das picha��es. Os criminosos adquiriam tintas spray no im�vel sem fazer o cadastro e sem a comprova��o da maioridade. Para a promotoria, isso contribu�a para a inser��o clandestina de grande quantidade de tinta utilizada para a picha��o entre os autores dos delitos.
Os tr�s foram denunciados pela pr�tica de picha��o em monumento tombado, apologia de fato criminoso, deixar de cumprir obriga��o de relevante interesse ambiental e promover publicidade enganosa ou abusiva. Al�m disso, v�o responder por associa��o criminosa. De acordo com o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), o juiz acatou a den�ncia. Os r�us ser�o ouvidos em audi�ncia de instru��o marcada para as 15h de 7 de julho.
Limpeza
O trabalho de restauradores para retirar a picha��o no templo tombado foi conclu�do depois de seis dias. Segundo laudo pericial, foram 21,2 metros quadrados de �rea danificada e os danos causados foram de R$ 34,5 mil. O MPMG pediu a condena��o ao ressarcimento desse valor. Se deferido, ele ser� destinado a um fundo que se destina � repara��o de bens lesados.(RB)