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Estado de Minas

Pol�cia desmonta esquema de venda de diplomas pela Internet em BH

Diplomas de n�vel superior eram vendidos por R$2 mil, os de n�vel t�cnico por R$800 e de n�vel m�dio por R$600. Dois homens foram presos por causa dos crimes


postado em 08/02/2017 15:15 / atualizado em 08/02/2017 15:37

O resultado da operação foi apresentando pela Polícia Civil nesta quarta-feira (foto: Polícia Civil/ divulgação )
O resultado da opera��o foi apresentando pela Pol�cia Civil nesta quarta-feira (foto: Pol�cia Civil/ divulga��o )
Uma opera��o da Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) terminou com um homem preso suspeito de integrar esquema de venda de diplomas em sites e pelo Facebook. Identificado como Carlos Roberto de Oliveira, de 34 anos, o homem foi preso nesta ter�a-feira suspeito de falsificar os documentos. Carlos � acusado de participar da a��o criminosa, juntamente com Thiago Dutra D'�ngelo, de 28, preso preventivamente em 19 de dezembro do ano passado.

Com perfis com os nomes “Thiago Diplomas”, “Diploma R�pido”, “Diploma Certo Bh”, “Escola Supletivo”, “Diplomas e Certificados”, “Rei dos Diplomas” e “Educacional Diplomas”, os suspeitos atraiam os interessados e vendiam os documentos falsos. Os diplomas de n�vel superior custavam R$2 mil, os de n�vel t�cnico eram vendidos por R$800 e os de n�vel m�dio por R$600.

Segundo a Pol�cia Civil, na casa de Carlos foram apreendidos v�rios diplomas, hist�ricos escolares e declara��es de escolaridade em nome de terceiros, que seriam entregues aos compradores. Al�m disso, foram encontrados carimbos que certificariam de forma falsa os documentos e comprovantes de dep�sitos banc�rios e cadernetas com os nomes dos clientes.

As investiga��es ainda apontam que Thiago � o respons�vel por fazer a negocia��o por meio de telefone e aplicativos de mensagens. Inclusive, o suspeito tamb�m criou sites para a comercializa��o ilegal. Durante o cumprimento a mandado de busca e apreens�o na casa dele, a pol�cia encontrou cadernos e lista com nomes de clientes e contabilidade.

Os suspeitos podem responder por falsifica��o de documentos p�blicos, o que corresponde a uma pena de 2 a 6 anos. Carlos pode responder, tamb�m, por apetrechos de falsifica��o, com pena de 1 a 3 anos.

Beneficiados


O chefe do Departamento Estadual de Investiga��o de Fraudes, M�rcio Lobato, ainda ressaltou, por meio da assessoria de imprensa, que essa opera��o acende um alerta para um problema ainda maior: pessoas trabalhando em setores, como educa��o f�sica, ortodontia e enfermagem, sem nenhuma qualifica��o.

A Pol�cia Civil continua as investiga��es das pessoas que teriam comprado os documentos e se elas fazem uso dos mesmos. Elas podem responder por porte de documenta��o falsa, com reclus�o de dois a seis anos e multa.


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