
Para o infectologista Carlos Starling, diretor da Sociedade Mineira de Infectologia, a falta de estrutura m�dica pode ter contribu�do para o alto n�mero de mortes. “Em surtos dessa natureza, tem que ter agilidade no diagn�stico e tratamento. As pessoas que desenvolvem a forma grave da doen�a t�m que ter um aux�lio muito �gil para que haja menos mortes, pois nesses casos a letalidade � 50% dos pacientes. Se h� um aumento no n�mero de �bitos � porque n�o foi garantida assist�ncia bem estruturada desde o in�cio”, analisou.
A SES mudou a periodicidade de divulga��o do balan�o, que era di�ria at� a semana passada. Agora, passa a ser feita �s ter�as e sextas-feiras. Minas tinha 1.012 notifica��es da doen�a na �ltima sexta-feira. Nos �ltimos quatro dias, teve mais 15 registros, passando para 1.027. No per�odo, foram confirmados mais 14 diagn�sticos, subindo de 220 para 234. Outros 57 foram descartados.
MACACOS O n�mero de munic�pios da Regi�o Metropolitana de BH onde mortes de macacos s�o investigadas ou j� t�m confirma��o de cont�gio pelo v�rus da febre amarela tamb�m n�o para de subir. J� s�o 13 cidades onde corpos de primatas foram encontrados. Mais duas comunidades entraram para a lista no �ltimo boletim da SES, com casos em investiga��o: S�o Joaquim de Bicas e Sarzedo.
J� foram confirmadas as mortes de macacos com febre amarela em BH, Betim e Contagem. Somente na capital mineira, outros sete casos est�o sendo apurados. Apenas na segunda-feira, foram tr�s primatas encontrados mortos em BH, um deles no Bairro Castelo, na Regi�o da Pampulha. O corpo do animal foi recolhido e levado para an�lise.