(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Falta de estrutura m�dica pode ter contribu�do para mortes por febre amarela

Avalia��o � de especialista. N�mero de �bitos em decorr�ncia da doen�a chega a 83 em Minas, mais que o dobro dos 40 registrados em 2000 no Brasil, at� ent�o o maior surto do pa�s. Noventa seguem em an�lise


postado em 22/02/2017 06:00 / atualizado em 22/02/2017 08:55

Leitos para pacientes em Ipatinga: dificuldades de atendimento no início do surto podem ter elevado os óbitos(foto: Cássio Santana/Fundação São Francisco Xavier - 17/1/17)
Leitos para pacientes em Ipatinga: dificuldades de atendimento no in�cio do surto podem ter elevado os �bitos (foto: C�ssio Santana/Funda��o S�o Francisco Xavier - 17/1/17)
O n�mero de mortes provocado pela febre amarela em 2017 j� representa mais que o dobro de �bitos registrados na pior fase da enfermidade dos �ltimos 37 anos, segundo dados da s�rie hist�rica de acompanhamento feito pelo Minist�rio da Sa�de. Neste ano, 83 pessoas j� perderam a vida em decorr�ncia da mol�stia. Em 2000, foram registradas 40 mortes em todo o Brasil. A situa��o pode ser ainda pior, pois 90 casos ainda est�o sendo investigados. Os dados foram divulgados ontem pela Secretaria de Estado da Sa�de (SES).


Desde 1980, segundo o Minist�rio da Sa�de, o pior surto da doen�a no Brasil foi em 2000, quando foram registrados 85 casos, com 40 mortes. Em 1999, foram 29 �bitos;  em 1948, 28, em 2008, 27 �bitos, e 2003, 23.

Para o infectologista Carlos Starling, diretor da Sociedade Mineira de Infectologia, a falta de estrutura m�dica pode ter contribu�do para o alto n�mero de mortes. “Em surtos dessa natureza, tem que ter agilidade no diagn�stico e tratamento. As pessoas que desenvolvem a forma grave da doen�a t�m que ter um aux�lio muito �gil para que haja menos mortes, pois nesses casos a letalidade � 50% dos pacientes. Se h� um aumento no n�mero de �bitos � porque n�o foi garantida  assist�ncia bem estruturada desde o in�cio”, analisou.

A SES mudou a periodicidade de divulga��o do balan�o, que era di�ria at� a semana passada. Agora, passa a ser feita �s ter�as e sextas-feiras. Minas tinha 1.012 notifica��es da doen�a na �ltima sexta-feira. Nos �ltimos quatro dias, teve mais 15 registros, passando para 1.027. No per�odo, foram  confirmados mais 14 diagn�sticos, subindo de 220 para 234. Outros 57 foram descartados.

MACACOS O n�mero de munic�pios da Regi�o Metropolitana de BH onde mortes de macacos s�o investigadas ou j� t�m confirma��o de cont�gio pelo v�rus da febre amarela tamb�m n�o para de subir. J� s�o 13 cidades onde corpos de primatas foram encontrados. Mais duas comunidades entraram para a lista no �ltimo boletim da SES, com casos em investiga��o: S�o Joaquim de Bicas e  Sarzedo.

J� foram confirmadas as mortes de macacos com febre amarela em BH, Betim e Contagem. Somente na capital mineira, outros sete casos est�o sendo apurados. Apenas na segunda-feira, foram tr�s primatas encontrados mortos em BH, um deles no Bairro Castelo, na Regi�o da Pampulha. O corpo do animal foi recolhido e levado para an�lise.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)